Economia
Aberto seminário sobre processamento
industrial de caju
Bissau,17
Nov 14 (ANG) - Cerca de trinta actores ligados a fileira de caju na Guiné-Bissau
iniciaram hoje um atelier de três dias sobre o Processamento Industrial de castanha?
Principal produto de exportação guineense.
Na cerimonia
de abertura, o Assessor Técnico Principal do Ministro do Comercio e Artesanato destacou
que a Guiné-Bissau é o quarto produtor
mundial de castanha de caju e posiciona no segundo lugar em África.
Malam
Djaura sublinhou que a castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau
e posiciona acima de 80 por cento do
total das exportações do pais chegando a atingir o valor de mais de 95 por cento, com
uma importância substancial na receita do Estado.
“É
evidente que a predominância da cultura de caju no país coloca de imediato a
aposta na diversificação e diminuição do risco face a esta dependência,” aclarou
Djaura.
O representante
do ministro de Comércio disse ainda que a maior parte da produção de castanha
de Caju da Guiné-Bissau é exportada “in natura”, e que o processamento nacional
é insignificante, menos de 1%.
Informou
que o negócio de caju a nível mundial
ronda cerca de dois bilhões de dólares americanos anuais e ocupa o terceiro
lugar entre as nozes mais comercializadas no mundo.
Disse
que actualmente o país regista cerca de 150 milhões de dólares por ano em
castanha bruta, quando podia arrecadar pouco mais de 306 milhões de dólares com
seu processamento, e aproveitando a casca para a produção da energia electrica
através da biomassa.
Por
sua vez, o Diretor do departamento da Agro-indústria e do Centro Internacional
de Agricultura Tropical do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, Bernardo
de Carvalho afirmou que o desafio que os actores da fileira de caju têm pela
frente devem ser bem assumidos, porque representa uma oportunidade de fazer a
diferença.
O
seminário é organizado pela Agencia Nacional de Caju da Guine-Bissau ANCA-GB. ANG/JD/SG
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