Bissau, 28 ago 19 (ANG) – A seca e a fome no centro e
sul de Angola afecta cerca de dois milhões de pessoas e matam, pelo menos,
cinco crianças por dia.
Organizações não-governamentais pedem ao Governo que
declare estado de emergência para evitar uma catástrofe humanitária.
O fenómeno está
atomar dimensões assustadoras, milhares de pessoas sobrevivem alimentando-se de
ervas e frutos silvestres.
A ong Friends of Angola e a Associação Construindo
Comunidades instam Luanda a declarar estado de emergência para permitir a
canalização de ajuda internacional. O apelo é reiterado pela UNITA, maior
partido da oposição.
As províncias mais afectadas são o Cunene, Namibe,
Kuando Kubango, Huila e Benguela. Milhares de pessoas estão a abandonar as suas
aldeias para procurar água e alimentos. Acresce-se o registo da morte de
animais por falta de pastagens.
Os 200 milhões de dólares disponibilizados pelo
Governo angolano para minimizar os efeitos da seca, não são suficientes para as
necessidades destas populações que sempre viveram da agricultura e criação de
gado.
Cerca de dois milhões de pessoas são afectados pela
seca no centro e sul de Angola. ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário