Parlamento
Pan-Africano quer erradicar tuberculose até 2035
Bissau, 09 ago 19 (ANG) - A sessão Descentralizada do
Parlamento Pan-Africano (PAP) prossegue na capital cabo-verdiana até esta
sexta-feira, 9 de Agosto, com a adopção da Declaração de Praia apontando para a
erradicação da Tuberculose no mundo em 2035.
De acordo com a deputada cabo verdiana Lúcia Passos,
presidente da Comissão de Género, Família, Juventude e Pessoas com Deficiência
do PAP, a tuberculose é uma doença infecciosa, mas que tem tratamento, pelo que
o desafio é começar a fazer uma diplomacia parlamentar para aumento dos
orçamentos dos países e inserir o combate à doença no Plano Nacional de Saúde.
Quem também defendeu o combate à tuberculose foi o
deputado Aurélien Zingas, da República Centro-Africana, que pediu uma "intervenção
colectiva" dos Estados e uma colaboração técnica dos parceiros
para combater a doença.
O deputado Aurélien Zingas sublinhou que existem no
mundo mais de 20 vacinas eficazes. Um dos desafios é fazer com que essas
vacinas sejam acessíveis a vários grupos, como migrantes, pessoas que vivem em
zonas de conflitos, afectadas pelas catástrofes e que vivem em zonas remotas.
Os desafios da migração e desemprego; empoderamento da
mulher e paridade de género, também, dominam a sessão descentralizada do
parlamento Pan-africano, que decorre na Cidade da Praia até sexta-feira.
Parlamentares africanos pediram, em Cabo Verde,
compromissos colectivos e aumento dos orçamentos dos Estados na área da saúde
para combater as causas e eliminar a tuberculose do continente até 2035.
As comissões permanentes de saúde, trabalho e assuntos
sociais e de género, família, juventude e pessoas com deficiência do parlamento
Pan-africano debateram quinta-feira a partilha de experiências sobre como
alcançar a igualdade e a vantagem da inclusão da deficiência.ANG/RFI
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