segunda-feira, 19 de agosto de 2019

ANG


    Ex-Diretor-geral  apela ao governo para dar mais atenção ao órgão

Bissau, 19 Ago 19 (ANG) – O Ex-Diretor-geral da Agência de Notícias da Guiné (ANG), apelou hoje ao governo para dar mais atenção a este órgão, que na terça-feira assinala 44 anos de sua criação.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), João Quintino Teixeira disse que o problema que afecta a ANG não é novidade para aqueles que lidaram com o referido órgão ao longo dos anos.

“Os sucessivos governantes nunca priorizaram a ANG como órgão responsável para a produção de notícias para   outros órgãos. Durante o tempo em que fui nomeado para dirigir aquele órgão, a minha maior preocupação era fazer  aos governantes entenderem qual o papel e a importância de uma agência de noticias”, revelou.

João Quintino Teixeira acrescentou  que a ANG precisa de trabalhar com os correspondentes regionais, como forma de manter o país inteiro informado dos acontecimentos que lá ocorrem.

“Antes e depois da minha ida para a ANG, esse órgão já tinha correspondentes espalhados em algumas regiões do país, e com a minha chegada tentamos dinamizar o trabalho de correspondentes mas, até um certo ponto, a falta de apoio do governo não permitiu que a ANG assegurasse a permanência dos seus correspondentes nas regiões, que desempenhavam um papel  extremamente fundamental para a ANG e cobertura regional”, afirmou João Quintino.

Referiu que a ANG produzia um Boletim Informativo que fornecia as embaixadas e  entidades oficiais, algo que considerou importante para arrecadação de alguns fundos internos .

João Quintino Teixeira sustentou que para que este órgão funcione bem e desempenhe melhor a sua missão, deve ser equipado conforme as suas  necessidades , e melhoradas as condições de trabalho aos seus jornalistas e técnicos.

João Quintino Teixeira foi director-geral da ANG em 1993.
A ANG foi criada a 20 de agosto de 1975 com a missão de promover a imagem da Guiné-Bissau no exterior.

Segundo Lucete Djawara, a primeira Directora-geral da ANG, “o então governo teve a necessidade de promover a imagem de que a Guiné-Bissau, saída de uma guerra de 11 anos, estava então a lutar pelo desenvolvimento em   condições frágeis pelo que nessiatava de apoio dos parceiros internacionais”.
ANG/LLA/ÂC//SG  
   

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