Carlos Gomes Júnior promete uma magistratura de influência
e relação supra partidária
Bissau,15
Ago 19(ANG) – O ex-Primeiro-ministro e candidato independente às eleições
presidenciais de 24 de Novembro, afirmou que, se for eleito chefe de Estado
usará uma magistratura de influência e pautar-se-a por uma relação
suprapartidária.
Carlos
Gomes Júnior discursava hoje nas instalações da ponta Gardete, sector de
Prábis, no acto de lançamento oficial da sua candidatura independente às
eleições presidenciais de 24 de Novembro sob o lema” Pela Unidade, para
Estabilidade.
“A
minha magistratura deve constituir-se em factor de União Nacional e congregador
dos anseios do Povo, servindo a todos os concidadãos de forma igual, justa e,
sobretudo, dentro do quadro legal prescrito”, prometeu Carlos Gomes Júnior
perante milhares de apoiantes.
Afirmou
que o Presidente da República deve ser o promotor da exaltação dos valores
nacionais, do Estado de Direito, da democracia
e da Unidade Nacional, tendo sempre como foco orientador das suas
acções, o reconhecimento das diferenças, promoção de igualdade, valorização do
homem e da mulher, sentido patriótico, o trabalho, a competência e honestidade.
“Na
exaltação dos valores, o Presidente da República deve promover a cultura do
trabalho e do mérito, de responsabilidade e da prestação de contas, devendo
reconhecer e distinguir, os que pelo resultado do seu trabalho, dedicação e
perseverança, contribuem para o desenvolvimento económico, social e cultural do
país e para afirmação do nome da Guiné-Bissau no mundo”, destacou.
Carlos
Gomes Júnior disse que o estado em que as crises deixaram o país, tocou-lhe
profundamente como cidadão e patriota.
“É por
isso que aqui estou e estarei sempre disponível para as causas que tenham a
Guiné-Bissau e o seu Povo no centro das atenções”, referiu.
Disse
acreditar que, com enormes potencialidades que o país dispõem e na enorme
nobreza de carácter do guineense, “podemos todos juntos construir uma Nação forte e
próspera”.
“Com
efeito, as crises políticas que a Guiné-Bissau conheceu nos últimos anos
fizeram-nos recordar que, para lá dos programas políticos, o desenvolvimento
deve ter como pressuposto essencial a Estabilidade Política e a Convivência pacífica”, salientou Carlos
Gomes Júnior.
Para
além de Carlos Gomes são outros candidatos presidenciais, Umaro Sissoco Embalo,
do partido Madem G-15, Vladimir Deuna, candidato Independente.
O lider
do PAIGC, Domingos Simões Pereira declarou terça-feira que está disponível para
concorrer se o seu partido assim quiser.
O
Presidente da República cessante, José Mário Vaz deve também participar na corrida, apesar de, até então,
não ter feito nenhum anunciou público nesse sentido.ANG/ÂC//SG
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