“Os problemas da Guiné-Bissau estão no sistema político mal montado”, diz líder do PUN
Bissau,27
Ago 19(ANG) – O Presidente do Partido da Unidade Nacional(PUN) afirmou que os
problemas da instabilidade cíclica que enfrenta a Guiné-Bissau não estão na
população mas sim no seu sistema político mal montado.
Idriça
Djaló em entrevista exclusiva concedida hoje à ANG, disse que o sistema político mal montado está a constituir
um perigo para a segurança nacional , quer colectivo quer individual.
“Por isso,
desde a sua fundação, o Partido da Unidade Nacional sempre tem reflectido sobre os problemas do país”, frisou.
Djaló
sublinhou que o país precisa de reflexões do PUN para encontrar as soluções para uma estabilidade duradoira.
“As
eleições presidenciais de 24 de Novembro podiam ser um fórum ideal para que
possamos debater os problemas reais do país e dos motivos que nortearam a falta
de estabilidade, paz e desenvolvimento, considerou.
O líder
do PUN disse que são esses desideratos que irão ser o tema central da sua
participação nas eleições presidenciais de 24 de Novembro.
O
político sublinhou que o seu partido tem muito a dizer sobre o sistema político
e instabilidade e formas de encontrar a paz e tranquilidade e de banir os males
que arruínam o país.
“Foi por
causa da defesa desses valores que aceitei o desafiou de concorrer às eleições
presidenciais de Novembro como candidato do PUN”, afirmou.
Instado a
falar da posição do PUN sobre a polémica a volta do tipo do recenseamento que
deve ser feito para às eleições presidenciais, Idriça Djaló respondeu que os
guineenses gostam de criar os falsos problemas ou esconder os problemas mais graves.
“A
componente do recenseamento que se pretende fazer não devia ser objecto de
debate, porque todos sabemos que acabamos de sair de eleições legislativas e
foi realizada na base de um banco de dados e dos ficheiros constantes no
Caderno Eleitoral e que foi aceite por todos os actores políticos”, salientou.
O líder
do PUN sublinhou que foi o referido recenseamento que permitiu o país realizar
as legislativas de Março passado, acrescentando que o mesmo Caderno Eleitoral e
os bancos de dados podem servir, perfeitamente, para as presidenciais de
Nevembro.
“O
elemento novo que existe é que no momento em que votávamos para as
legislativas, cerca de 25 mil nossos compatriotas que recensearam e quando
chegou o momento de voto foram impedidos de exercer porque as suas fichas não estavam
completas”, referiu.
Disse que
são pessoas munidas de cartão de eleitor
porque foram recenseados e por isso têm o direito de votar como cidadãos guineenses. “Para nós será
um acto injusto deixar, mais uma vez,
estas pessoas fora do processo”, frisou.
A
direcção do PUN anunciou segunda-feira ter indigitado o seu líder, Idriça Djaló
candidato do partido para as presidenciais de novembro próximo. ANG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário