CEDEAO
exorta Governo a trabalhar com partidos políticos no processo
Bissau, 22 Ago 19 (ANG) – A ministra
de Administração Territorial e Gestão Eleitoral disse esta quarta-feira que a
missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO),pediu
ao Governo para observar a lei, trabalhando com os partidos políticos no
sentido de ter mais participação e esclarecimento no processo de Correcção do
Caderno Eleitoral.
Maria Odete Costa Semedo
citada pela Rádio Pindjiquiti depois do encontro com a delegação da CEDEAO que
se encontra de visita ao país, frisou
que a preocupação da CEDEAO é no sentido de o processo em causa ser transparente,
“porque quando há dúvidas suscita sempre desconfianças”.
“Também aconselharam que deve
haver abertura, e informamos que já iniciamos um trabalho de comunicação com os
partidos políticos embora vamos para eleições presidenciais, em que cada
partido deve ter um candidato a apoiar. Seria bom enveredarmos pelo caminho de
uma comunicação mais aberta e mais frequente, e, se não houver isso, teremos
mesmo probabilidade de desconfiar um do outro”, disse Odete Semedo.
De acordo com a governante, foi
explicada a missão da CEDEAO os motivos
que estão por detrás da não realização do recenseamento de raiz reclamada por
certas formações politicas, e que, o que será feita é a correcção dos nomes dos
cidadãos que tinham recenseado durante as eleições Legislativas cujos nomes não se encontram nos cadernos, e que
correspondem à 02 por cento da população recenseada.
Para Odete é uma forma de fazer justiça a reclamações
feitas sobre o ocorrido.
Semedo sublinhou ainda que as dificuldades financeiras fizeram
com que o orçamento para a Correcção do Caderno Eleitoral, que inicialmente
situava nos oito milhões de francos CFA, baixasse agora para três milhões de
fcfa, salientando que a delegação da CEDEAO considerou de “muito bom”, o facto
de todos se unirem nesse trabalho.
Sobre o início dos trabalhos da Correcção dos
Cadernos que devia iniciar hoje, Maria Odete da Costa Semedo não confirmou nem desmentiu,
salientando que tudo vai depender do Ministério da Economia e Finanças, entidade financiadora.ANG/MSC/ÂC//SG
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