“As pessoas procuram tratamento
médico no estrangeiro por insatisfação dos cuidados
prestados no país”, diz ministra de Saúde
Bissau, 09 ago 19 (ANG) – A ministra da Saúde Pública,
Magda Robalo Silva disse que as pessoas procuram tratamento médico no
estrangeiro porque não se sentem satisfeitos com os cuidados prestados no país,
devido a incapacidades das instituições sanitárias.
Em entrevista exclusiva esta quinta-feira à ANG, Magda
Robalo disse que o governo privilegia a melhoria dos serviços de saúde para que
as pessoas possam ser tratadas no país.
"Quando eu digo para que as pessoas possam tratar
aqui, estou a referir as pessoas que vão à Ziguinchor e outras partes. Mas há
pessoas que saiam nas zonas mais remotas da Guiné-Bissau para vir à Bissau.
Isso também é uma migração à procura dos cuidados de saúde. Grande parte dessas
pessoas vêm para Bissau a procura de melhor qualidade de serviço",
sublinhou.
Informou que o governo vai trabalhar para que as
pessoas não tenham que se deslocar as grandes distâncias a procura de
tratamento, acrescentando que a não ser que tenham uma patologia que só pode
ser tratada em Bissau.
"Nós vamos tentar fazer que as pessoas consigam
resolver os seus problemas básicos de saúde lá onde vivem, sem deslocar muitas
distâncias", referiu a ministra.
Questionada sobre para quando o país poderá ter um
centro de hemodiálise, Magda Robalo Silva disse que o centro de tratamento
desta patologia é uma preocupação do governo, acrescentando que o Primeiro-ministro
assinou recentemente um protocolo de acordo com uma instituição em Itália para
a instalação de um centro de hemodiálise no país.
A governante disse ainda que brevemente vai ser
inaugurado um centro do tratamento de hemodiálise no país, porque há muito
sofrimento devido a falta disse centro.
"No Sábado passado visitei a Clínica Madrugada e as
instalações do Hospital Nacional Simão Mendes onde já foi construído uma
unidade que virá a ser o centro de hemodiálise", disse.
Aquela responsável disse que o seu Ministério está a
trabalhar para a capacitação dos técnicos que vão operar nas máquinas, nas
instalações dos equipamentos e na aquisição dos consumíveis necessários nesse
centro.
Admitiu que existe uma falta de coordenação entre a
produção dos técnicos de saúde e as necessidades do sector, salientando que o
se Ministério precisa de trabalhar com escolas de formação de médicos,
enfermeiros, parteiras e técnicos de laboratório, tanto do sector público assim
como no privado, para uma planificação a médio e longo prazo, de forma a não
formar pessoas numa determinada área quando as necessidades são outras.
Adiantou que esse plano é sobretudo para melhorar a
qualidade de formação dos técnicos, prometendo trabalhar para normalizar o
problema dos profissionais de saúde que as vezes preferem ficar em Bissau mesmo
que fossem transferidos para o interior. ANG/DMG/ÂC//SG
Para efeito de tratamento aos filhos da Guine-Bissau para a sub regiao, sugero que a senhora Ministra de saude pauta para a Costa de Marfim,Togo, Benin evitando assim os paises das mesmas fronteiras. Seria bom refletir muito neste aspecto, ou seja, equipar os nossos hospitais como outros paises.
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