“Barcos estrangeiros de pesca atracados
no Cais de Cacheu estão a constituir perigo à navegação”, diz Capitão dos
Portos da Guiné-Bissau
Bissau, 07 ago 19 (ANG) – O Capitão dos Portos da
Guiné-Bissau, Siga Batista disse que os barcos estrangeiros de pesca atracados
no Cais de Cacheu estão a constituir um perigo à navegação, independentemente
dos danos que podem causar ao Porto.
Segundo a rádio Sol Mansi, Siga Batista disse que essa
situação constitui uma preocupação não só da população de Cacheu mas também do
Instituto Marítimo Portuário (IMP) como entidade responsável dos Portos e das
pessoas no mar.
"De facto, isso não constitui a preocupação só da
população, como também para nós autoridade que zela para segurança dos Portos e
das pessoas no mar. Os barcos já estão lá há mais de dois anos e a empresa que
os trouxeram era para fazer atividade de pesca conforme nos informaram na
altura”, explicou.
Aquele responsável sublinhou que um dos navios atracados
no Porto de Cacheu é de madeira e que há outro de metal, e que desde que
chegaram não conseguiram fazer os trabalhos previstos porque tiveram avarias.
Garantiu que o Instituto Marítimo Portuário vai contatar
a empresa estrangeira proprietária dos barcos no sentido de tirá-los na água
nacional porque constituem riscos para os outros barcos.
"Vamos acionar mecanismos para tal. Não sabemos
se os barcos ainda estão na responsabilidade da mesma agência que nos pediu a
entrada. Não temos o contato do responsável pelos referidos navios, e temos dificuldades de o encontrar. Vai ser uma
responsabilidade nossa, o Instituto Marítimo Portuário (IMP) e a Administração
dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), enquanto empresas que exploram a parte
comercial do porto para ver a melhor solução", disse Batista.
Afirmou que o outro barco de madeira não pode ser
aproveitado porque já se afundou. ANG/DMG/ÂC//SG
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