quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Turismo


Secretário-geral da Associação dos Operadores do sector pede pagamento do  Fundo do Turismo

Bissau,28 Ago 19(ANG) – O secretário-geral da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau, apela aos seus associados para paguem o Fundo do Turismo todos os meses conforme está estipulado na Lei.

“Como parceiros da Secretaria de Estado do Turismo, nós temos que cumprir com os nossos deveres para que possamos reclamar os direitos dos operadores e exigir igualmente a boa gestão do referido fundo”, aconselhou Orlando da Costa Pinto, em entrevista concedida hoje à ANG.

Afirmou que o pagamento do Fundo do Turismo é nem mais nem menos para fortalecer a área turística e os operadores, bem como ajudar no desenvolvimento do sector.

Aquele responsável disse que o apelo que lança aos operadores turísticos é para o bem da classe, salientando que para que haja desenvolvimento do sector tem que haver meios para o efeito e com as contribuições de todos pode-se atingir esse patamar.

Perguntado sobre o que deve ser feito para desenvolver o sector turístico do país, Orlando da Costa Pinto sublinhou que existem muitas vertentes que têm que ser reunidas para que haja desenvolvimento  turístico no país.

“A primeira vertente, na minha opinião, é o investimento no sector, e para que isso aconteça não pode haver barreiras.Um  dos constrangimentos para o desenvolvimento do sector de turismo no país é a falta de celeridade da justiça”, explicou.

 Acrescentou que quem vai investir o seu dinheiro, que são em valores muito altos, pretende saber se eventualmente tiver algum problema será resolvido com celeridade necessária para não prejudicar o seu investimento.

“Portanto, se não for reunidas estas condições e se a justiça não funcionar na sua plenitude é difícil fazer investimento. E sem investimento não há turismo”, salientou.

O secretário-geral da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau salientou  que há outros tipos de investimentos de que o sector necessita, dentre os quais , a formação.

“Se criarmos boas estruturas para o turismo temos que ter pessoas bem formadas para trabalhar. Portanto,  a formação é a base e o começo para que se desenvolva o turismo na Guiné-Bissau”, frisou.

Afirmou que depois tem que se criar  infra-estruturas para que as pessoas formadas possam trabalhar em condições dignas e aliciantes para que elas possam permanecer nas suas funções.

Disse que será mais fácil fazer vir técnicos para formar pessoas localmente de que enviar gente  para o exterior.

Orlando da Costa Pinto disse que outra vertente importante é mudar o sistema de saúde, e que o  turismo que se pratica na Guiné-Bissau é do tipo médio.

Sublinhou  que o país dispõe de uma das melhores paisagens do mundo, com um ambiente natural excepcional e de superior qualidade e com ar puro.

“Mas isso não chega porque o turista que vem para aqui não encontra boas condições. Ainda não estão reunidas as infra-estruturas necessárias para fazer uma actividade de alto nível”, disse.

“Normalmente essas pessoas quando vêm  para o país , uma das suas preocupações é a saúde, porque são pessoas de meia idade, reformadas e para o efeito tem que se acautelar o sistema de saúde dessas pessoas”, referiu.

Aquele responsável disse que, se se olhar para as infra-estruturas sanitárias das zonas de maior atracção turística do país que é o arquipélago dos Bijagós, nota-se três problemas: primeiro - o hospital  não está em condições de atender as urgências, devido a falta de equipamentos e de meios de evacuação.

“Como podemos evacuar  doentes das ilhas para a capital Bissau se não existem meios de transportes. Para um bom turismo devemos arranjar barcos rápidos ou melhor helicópteros para assegurar eventuais evacuações de emergências”, disse. ANG/ÂC//SG
  


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