Secretário-geral da Associação dos Operadores do sector pede
pagamento do Fundo do Turismo
Bissau,28
Ago 19(ANG) – O secretário-geral da Associação dos Operadores Turísticos e Similares
da Guiné-Bissau, apela aos seus associados para paguem o Fundo do Turismo todos
os meses conforme está estipulado na Lei.
“Como
parceiros da Secretaria de Estado do Turismo, nós temos que cumprir com os
nossos deveres para que possamos reclamar os direitos dos operadores e exigir
igualmente a boa gestão do referido fundo”, aconselhou Orlando da Costa Pinto,
em entrevista concedida hoje à ANG.
Afirmou
que o pagamento do Fundo do Turismo é nem mais nem menos para fortalecer a área
turística e os operadores, bem como ajudar no desenvolvimento do sector.
Aquele
responsável disse que o apelo que lança aos operadores turísticos é para o bem
da classe, salientando que para que haja desenvolvimento do sector tem que
haver meios para o efeito e com as contribuições de todos pode-se atingir esse
patamar.
Perguntado
sobre o que deve ser feito para desenvolver o sector turístico do país, Orlando
da Costa Pinto sublinhou que existem muitas vertentes que têm que ser reunidas para
que haja desenvolvimento turístico no
país.
“A
primeira vertente, na minha opinião, é o investimento no sector, e para que
isso aconteça não pode haver barreiras.Um
dos constrangimentos para o desenvolvimento do sector de turismo no país
é a falta de celeridade da justiça”, explicou.
Acrescentou que quem vai investir o seu
dinheiro, que são em valores muito altos, pretende saber se eventualmente tiver
algum problema será resolvido com celeridade necessária para não prejudicar o
seu investimento.
“Portanto,
se não for reunidas estas condições e se a justiça não funcionar na sua
plenitude é difícil fazer investimento. E sem investimento não há turismo”,
salientou.
O
secretário-geral da Associação dos Operadores Turísticos e Similares da
Guiné-Bissau salientou que há outros
tipos de investimentos de que o sector necessita, dentre os quais , a formação.
“Se criarmos
boas estruturas para o turismo temos que ter pessoas bem formadas para
trabalhar. Portanto, a formação é a base
e o começo para que se desenvolva o turismo na Guiné-Bissau”, frisou.
Afirmou
que depois tem que se criar infra-estruturas para que as pessoas formadas
possam trabalhar em condições dignas e aliciantes para que elas possam
permanecer nas suas funções.
Disse que
será mais fácil fazer vir técnicos para formar pessoas localmente de que enviar
gente para o exterior.
Orlando
da Costa Pinto disse que outra vertente importante é mudar o sistema de saúde, e
que o turismo que se pratica na
Guiné-Bissau é do tipo médio.
Sublinhou
que o país dispõe de uma das melhores
paisagens do mundo, com um ambiente natural excepcional e de superior qualidade
e com ar puro.
“Mas isso
não chega porque o turista que vem para aqui não encontra boas condições. Ainda
não estão reunidas as infra-estruturas necessárias para fazer uma actividade de
alto nível”, disse.
“Normalmente
essas pessoas quando vêm para o país ,
uma das suas preocupações é a saúde, porque são pessoas de meia idade,
reformadas e para o efeito tem que se acautelar o sistema de saúde dessas pessoas”,
referiu.
Aquele
responsável disse que, se se olhar para as infra-estruturas sanitárias das
zonas de maior atracção turística do país que é o arquipélago dos Bijagós,
nota-se três problemas: primeiro - o hospital não está em condições de atender as urgências,
devido a falta de equipamentos e de meios de evacuação.
“Como
podemos evacuar doentes das ilhas para a
capital Bissau se não existem meios de transportes. Para um bom turismo devemos
arranjar barcos rápidos ou melhor helicópteros para assegurar eventuais
evacuações de emergências”, disse. ANG/ÂC//SG
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