quarta-feira, 9 de novembro de 2022


Economia
/Ministro das Finanças diz estar com expetativas de que é desta vez que país vai ter acordo financeiro com FMI

Bissau, 09 Nov 22 (ANG) – O ministro da Finanças, Ilídio Vieira Té disse estar com expetativa de que é desta vez que a Guiné-Bissau vai ter um acordo financeiro com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Vieira Té falava na terça-feira aos jornalistas após a reunião virtual que deu início a uma missão técnica de avaliação do FMI a situação maroecnómica da Guiné-Bissau.

O governante afirmou que o país  está a trilhar os caminhos indicados pelo FMI, a fim de ter um programa financeiro que certamente abrirá portas ao país junto de outros parceiros, nomeadamente França e Portugal, para que possam ajudar a Guiné-Bissau.

“O princípio é o respeito da disciplina orçamental. Aquilo que temos no Orçamento Geral do Estado temos que cumprir” frisou, dizendo que há condições que são aconselhadas pelo FMI.

Disse que isso demonstra que há uma transparência e um trabalho árduo do governo em cumprimentp das  diretrizes recomendadas pelo FMI, acrescentando que o governo tem a noção do valor real de ter um acordo financeiro com esta organização internacional.

“O Fundo não te dá o dinheiro mas te mostra caminhos para que possa conseguir dinheiro, a fim de colmatar certas situações no nosso país. Estamos esperançoso de que vamos chegar a um acordo financeiro com o FMI tendo em conta tantos sacrifícios que fizemos e eu acho que ninguém aqui quer morrer na praia”, disse.

Vieira Té disse que toda a equipa do seu Ministério e o governo estão empenhados em conseguir o acordo financeiro com o FMI.

O ministro referiu que o país já havia estabelecido com o FMI  um programa de referência que está em vigor que foi o primeiro passo e que agora estão a procura de um programa financeiro.

Referindo-se ao  caso de contratação tidas como irregulares na Administração Pública, nomeadamente no setor da educação e saúde, Ilídio Vieira Té diz que as admissões feitas  não obedeceram aquilo que está plasmado na Lei e o Fundo pediu para que sejam tomadas  medidas corretivas.

 “Ninguém está contra a entrada de qualquer que seja funcionário na Administração Pública. Aquilo que estamos a tentar explicar a opinião pública é que existem regras e princípios que devem nortear estas entradas, sob pena de penalizar as pessoas que entram daquela forma e que muitas vezes o Ministério das Finanças não é tido e nem achado neste processo”, referiu o ministro das Finanças.

Uma missão técnica do FMI realiza de 8 a 22 do corrente mês, uma visita ao país para analisar situações económicas e as condições para negociar com as autoridades nacionais um Programa Financeiro.

A missão que estará em presença física no país, a partir do próximo dia 14, é chefiada por José Gijon e integra cinco peritos e também será  acompanhada pelo Vice-diretor do departamento Africano, Montfort Machila. 

ANG/DMG//SG

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