segunda-feira, 23 de setembro de 2013

40 anos de independência



Cidadãos pedem qualificação dos recursos humanos
Bissau, 23 Set 13 (ANG) - Os Citadinos de Bissau apelaram esta segunda-feira ao governo de Transição, para apostar na qualificação dos  recursos humanos, para a garantia de um futuro melhor.
Por ocasião de mais um aniversário de independência que sea, terça-feira, o Imame  da Mosquita de Gâ- Coté, Infali Coté disse que  da independência até hoje o país devia estar noutro patamar, mas, que infelizmente, o futuro foi adiado.
Para Infali Coté o país ainda não tomou a independência e justifica a sua afirmação nestes termos:
“ Um país independente normalmente não estará nesta situação, e se fores para a segunda cidade que é Bafatá , vé que é uma tristeza autentica. Na mesma situação se encontra Gabú. Por tudo isso podemos dizer que o nosso futuro está em causa. È por isso que desejamos que a celebração dos 40 anos nos traga um futuro melhor”, disse Coté
O Imame sugere  aos governates  para que apostassem na melhoria da qualidade do ensino nacional com vista a garantir um futuro melhor para os jovens.
Por seu lado a cidadã Edina Maria Gomes,  considera que o país  tinha dado um passo importante ,na era do ex-Presidente de República, Luís Cabral, porque  havia algumas fábricas cujo funcionamento ajudou a reduzir o número de desempregados, e que estavam a contribuir para o desenvolvimento do país.
 “ De repente o país perdeu tudo. Do meu ponto de vista, os 40 anos da independência que o país  vai comemorar apresenta um balanço  negativo”, disse Maria Gomes.
“As nossas estradas não oferecem bons aspectos, há dificuldades  de transporte público devido as péssimas condições  das estradas”, rematou.
 Edina Gomes, não acredita que as próximas eleições possam ajudar o pais a sair dessa situação. “ Não acredito que o próximo presidente da república irá permanecer no poder até ao fim do mandato”, disse.
Para o político, Agnelo Regala, a independência não significa ter um Hino e uma Bandeira, mas sim criar condições para que o povo  possa ter melhores condições de vida.
“Ter acesso à educação, saúde, melhorar as condições de  consumo de energia eléctrica e de alimentação,são  factores que hoje vemos que estão em crise, mas que são fundamentais para que este país possa se desenvolver. É triste dize-lo e é triste reconhece-lo mas a verdade é que temos que lutar muito mais para dar aos guineenses melhor vida, melhor saúde e melhor educação”, disse o líder do partido União para a Mudança. ANG/LLA/SG





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