sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Política partidária



“Futuro Presidente do PAIGC não deve ocupar outras funções governamentais”, defende o deputado Cipriano Cassamá

Bissau, 06 Set 13 (ANG) - O deputado da bancada do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Cipriano Cassamá considera que o futuro Presidente do partido, que venha a sair do seu VIIIº Congresso Ordinário, ainda sem data de realização,  não deve ser igualmente  chefe do Governo ou ocupar outras funções governamentais.

Cipriano Cassamá, em entrevista exclusiva hoje à Agência de Notícias da Guiné (ANG), disse que, o futuro Presidente do PAIGC tem que aceitar sentar no partido para reorganiza-lo, unifica-lo e trabalhar no sentido de dignificar os combatentes da liberdade da pátria.
“Mas, o que mais nos interessa nesse momento, é discutir os estatutos, no Bureau Político, rumo ao Congresso, para que os militantes possam escolher melhor o candidato de sua preferência”, explicou.
Cassamá realçou que é indispensável conferir ao PAIGC, que é uma organização como qualquer, melhor performance na persecução dos seus propósitos, na defesa de um modelo de separação de poderes entre a liderança do partido e a governação do país.
“Nós pensamos que é um modelo consentâneo que trará equilíbrio e coesão e que devolve ao PAIGC os bons princípios que sempre o norteou”, sublinhou o deputado.
Segundo ele, o princípio de separação de poderes irá tornar o PAIGC mais forte, e o seu Presidente terá que sentar-se na sede do partido para analisar os erros do passado e corrigi-lo o mais depressa possível.
“Não queremos mais um Primeiro-Ministro que governa sem que seja controlado pelo partido. Que vai nomear nas funções o seu primo, comadre, sobrinho, etc… ficando de fora os militantes que lutaram para a vitória eleitoral do partido. Não podemos criar mais monstros e criar os maus princípios no seio do partido”, informou.
Cipriano Cassamá defendeu que o partido deve definir as linhas programáticas de governação que apresenta ao seu eleitorado.
O deputado considera que esta nova experiência, que disse representar a vontade política da maioria dos militantes, deve ser aceite para permitir uma reconciliação mais desejável”. ANG/ÂC/SG


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