AMIC declara que o fenómeno não é fácil de combater
Bissau,27 Set 13 (ANG) - O Secretario Executivo da Associação
de Amigos das Crianças (AMIC), afirmou que, a problemática do trabalho infantil
e violação dos direitos das crianças na Guiné-Bissau não são fáceis de
resolver.
Reagindo aos resultados de um inquérito feito pela Agência de
Notícias da Guiné-ANG segundo os quais a falta de meios financeiros por parte
dos pais está na origem da promoção do trabalho infantil na Guiné-Bissau, Laudelino
Carlos de Medina disse que aquela organização precisa de parceria de outras
instituições a fim de resolver o problema do trabalho infantil exagerado que se
verifica na sociedade Guineense.
Contudo, sublinhou que há vários tipos de trabalhos infantis
que beneficiam as crianças, isto é, quando lhes ajudam a custear os seus
estudos, mas que muitas das vezes, não é o caso.
“ A Maioria das meninas que vendem nas ruas, as vezes são vítimas
de abuso sexual que lhes conduzem, em vários casos, a entrar em redes de prostituição,
e por causa dos vícios adquiridos no decorrer da prática tornam-se delinquentes”,
explicou Carlos de Medina.
O trabalho Infantil e a violação dos direitos das crianças na
Guiné-Bissau, de acordo com o Secretário Executivo da AMIC, podem ser
combatidos uma vez que haja união entre diferentes instituições que zelam pela
defesa dos direitos dos mais novos.
Carlos Medina disse que os referidos fenómenos não escapam ao
controlo da AMIC apesar de a organização não dispor de meios para, sozinha, os solucionar.
Os resultados de um inquérito
levado a cabo pela ANG junto de crianças que deambulam em Bissau a vender diferentes
produtos alimentares indicam que na origem do progressivo
trabalho infantil na Guiné-Bissau estão as dificuldades financeiras
dos pais. ANG/AALS/SG
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