Sori Djaló
pede fiscalização de actuação política
Bissau ,
26 Set
13 (ANG)- O presidente da Assembleia Nacional Popular, Ibraima Sori
Djaló defendeu hoje o seguimento
permanente da actuação dos políticos por parte dos cidadãos.
Ibraima Sori
Djaló falava na cerimónia de abertura do primeiro fórum das Organizações da
Sociedade Civil sobre Eleições e Direitos Humanos.
“A certeza
do poder do povo está no facto de este ter possibilidades de, periodicamente,
alternar a figura de quem confia o poder. E ao conferir o mandato o povo delega
no seu representante um conjunto de tarefas que visam a melhoria do seu bem
estar e garantias do seus direitos e liberdades “,disse.
Por seu
turno o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos Augusto Mário da
Silva, em representação do das Organizações da Sociedade Civil na Cerimonia,
destacou que a iniciativa demonstra a vontade e determinação das organizações envolvidas
de trabalhar par o retorno à Ordem Constitucional através de realização de
eleições gerais credíveis, num clima de paz , segurança e respeito pelos
direitos humanos.
“As Organizações da Sociedade Civil não
pretendem, com este acto, assumir qualquer protagonismo excessivo no processo eleitoral,
mas sim contribuir para que o próximo escrutínio se transforme num festival de democracia,
e que reforce ainda mais a cultura de respeito pelos direitos humanos
,tolerância politica e de respeito pelas diversidades de opiniões e convicções
politicas e filosóficas”disse.
Augusto da
Silva pediu que se faça das próximas eleições um mecanismo de reforço e
aprofundamento da democracia, uma oportunidade para ressuscitar a confiança dos
cidadãos nas instituições democráticas e criação de alicerces sólidos para o
arranque definitivo da Guiné-Bissau rumo ao desenvolvimento harmonioso e
sustentado.
Por outro
lado o Coordenador Nacional da Swissaid, Alfredo Handen, disse que em qualquer
estado democrático a sociedade civil constitui a força que protege os mais
fracos contra supremacia do estado e das instituições.
Alfredo Handen
considera que o país precisa aumentar e melhorar a qualidade da democracia.
“ Para que
esse ganho seja uma realidade a sociedade civil tem um grande contributo a dar àqueles
que deram a independência, referiu.
O atelier que
encerra sexta-feira os seus trabalhos visa o reforço de capacidade técnica dos
actores nacionais no domínio das eleições e Direitos Humanos. ANG-MSC/SG
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