UE e ONU vão
ajudar seis países africanos reduzir a fome até 2015
Nova Iorque (26 Set 13) - A União Europeia (UE) e a agência das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) vão juntar esforços para ajudar
seis países africanos, entre os quais Moçambique e Madagáscar a atingirem a
redução da fome até 2015.
Segundo um comunicado conjunto, as duas organiza
ções pretendem "garantir
uma melhor nutrição", através do desenvolvimento agrícola, a "dois
milhões de pessoas" em seis países - Burundi, Burkina Faso, Gâmbia, Haiti,
Madagáscar e Moçambique.
Financiado através da iniciativa da União Europeia (EU), orçado em mil
milhões de euros, que visa acelerar os progressos relativos aos Objectivos de
Desenvolvimento do Milénio (ODM), o investimento global no desenvolvimento
agrícola de pequenos agricultores e suas famílias daqueles seis países ronda os
"60 milhões de euros".
Em Moçambique, será financiado "um programa de cinco anos e 19 milhões
de euros" para "aumentar a produção agrícola, melhorar o acesso dos
agricultores aos mercados e melhorar a sua nutrição através de uma série de
actividades, que vão desde a oferta de sementes e fertilizantes de qualidade, à
formação nas áreas da saúde, higiene e nutrição", especifica o
comunicado.
O prazo limite para atingir os ODM, oito metas definidas pelas Nações
Unidas em 2000, entre as quais reduzir a fome no mundo para metade, termina em
2015.
"Tão perto do fim do prazo, e quando ainda há tanto para fazer, este
importante investimento na agricultura vai permitir à FAO reforçar os seus
esforços para erradicar a fome e fazer ainda mais para ajudar os países a
reduzirem para metade a percentagem da população que sofre de fome até
2015", afirmou o director geral da agência, o brasileiro José Graziano da
Silva, na sessão dedicada aos ODM, integrada na Assembleia Geral da ONU, que
decorre em Nova Iorque.
"Parece-me inaceitável que, no século XXI, cerca de 870 milhões de
pessoas ainda sofram com a fome e que a subnutrição seja a causa de mais de
três milhões de mortes de crianças todos os anos", acrescentou o
responsável da Comissão Europeia para o desenvolvimento, Andris Piebalgs. Angop
Sem comentários:
Enviar um comentário