AMIC não confirma nem desmente existência do fenómeno
na Guiné-Bissau
Bissau, 23 Set. 13 (ANG) - O administrador da Associação
de Amigos da Criança (AMIC) afirmou que a sua organização não desmente nem confirma
presumível existência de tráfico de órgão na Guiné-Bissau, como tem sido
comentado nos últimos tempos.
Em declarações à Agência
de Notícias da Guiné-ANG, Fernando Cá informou que houve crianças encontradas
mortas e cujos órgãos foram-lhes retirados, mas, mesmo assim, acrescenta, “não
existem evidências claras que confirmem a existência de tráfico de órgão humano”.
Segundo Fernando Cá, a Polícia Judiciária evocou falta de
meios para concluir um inquérito que estava a desenvolver e que certamente
levaria a confirmação ou não da existência de uma rede de tráfico de órgãos
humanos a actuar no país.
“Se existir os
traficantes de órgão são pessoas com meios materiais e financeiros para fazer
tudo o que querem e são especialistas”, considerou
Aquele responsável
apontou o caso da criança do bairro de Cuntum-Madina encontrada na zona
fronteiriça para apelar aos pais e encarregados de educação a terem grande
cuidado com as crianças menores neste período das aulas.
“Alguém pode enganar uma criança e leva-la para um lugar
desconhecido, portanto mais vale se prevenir do que remediar”, alerta.
Fernando Cá pede ao governo para capacitar a Polícia Judiciária
a fim de concluir os trabalhos de investigação do fenómeno no país. ANG/JD/SG
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