Governo abre centro de emissão nos Estados Unidos de América
Bissau,
04 Set 13 (ANG) – O Secretário de Estado da Cooperação Internacional e das
Comunidades, afirmou hoje que após a abertura de Centros de Emissão de novos
modelos de passaportes biométrico e policarbonato, em Lisboa e Dakar, agora é a
vez de Washington, nos Estados Unidos de América.
Idelfrides
Manuel Gomes Fernandes, em declarações à Agência de Noticias da Guiné (ANG),
disse que o referido modelo de passaportes vai dignificar o país, por ser do
formato digital, biométrico e policarbonato, difícil de falsificar.
“Depois
de efectuarmos o seu lançamento oficial em Lisboa (Portugal) e Dakar (Senegal)
e devido a ausência de uma representação diplomática em Washington (Estados
Unidos de América), vamos brevemente enviar uma equipa móvel para aquela cidade,
que encarregar-se-á da emissão do referido documento para os emigrantes guineenses”,
prometeu o governante.
Perguntado
sobre as recentes medidas tomadas pelo governo cabo-verdiano de cancelar as
deslocações dos seus funcionários públicos à Guiné-Bissau, o Secretário de
Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades respondeu que são
informações veiculadas na imprensa sobre as quais o Governo de Transição não
recebeu nenhuma nota oficial da parte do executivo de Praia.
Em
relação ao caso Milocas Pereira, jornalista guineense que muitos acreditam ter
sido assassinada em Angola, Fernandes disse que mantém contacto permanente com
o encarregado de negócios da embaixada angolana em Bissau para ter mais esclarecimentos
sobre o caso.
“Não
estamos parados, o caso Milocas Pereira é uma preocupação não só do Governo
como de toda a população guineense. Até ao momento não sabemos, concretamente, o
que terá acontecido com ela, oficialmente não temos nada que diz se ela faleceu ou não, e estamos a
espera de receber um documento oficial da parte angolana nesse sentido”,
informou.
A
Secretaria de Estado da Cooperação internacional e das Comunidades não dispõe
de dados actuais sobre o número de emigrantes guineenses no
estrangeiro.
A
propósito, ldelfrides Fernandes disse que, na qualidade de Director Geral do
Instituto de Apoio ao Emigrante, suas antigas funções, em viagens à diferentes
países ficou apurado que o número de
emigrantes rondava os 270 mil residentes.
“Sempre
acompanhamos de perto o dia-a-dia dos nossos conterrâneos no estrangeiro.
Estamos a fazer tudo para podermos
documentar os guineenses na diáspora de forma a protege-los”, afirmou
Idelfrides Fernandes, em entrevista à ANG. ANG/ÂC/SG
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