Desporto/”Se o futebol for valorizado poderá servir de algo para mudar o país”, diz o empresário Eusébio Mango Fernandes
Bissau,18
Out 22(ANG) – O empresário do ramo de futebol Eusébio Mango Fernandes, radicado
em Portugal, apelou às instituições competentes no sentido de valorizarem o
futebol, porque, diz, ”pode servir de algo para mudar o país”.
“A
Guiné-Bissau não tem recursos naturais como ouro, diamante e outros, mas dispõe
de jovens dotados de talentos e potencialidades incríveis para jogar futebol. Devemos
valorizar o futebol porque pode mudar o país”, disse Eusébio Mango Fernandes em
entrevista exclusiva concedida hoje à ANG.
Para
Mango Fernandes, tanto o Governo assim como outras instituições do sector,
devem enveredar-se pelo futebol e o desporto em geral, porque pode projetar o
país para outras dimensões, tendo em conta que é uma escola.
“Se
mudarmos a mentalidade e acreditamos naquilo que Deus nos deu que é o futebol,
pode revolucionar e mudar o país, contribuindo na criação de emprego e
riquezas”, sustentou.
Mango
sublinhou que 100 por cento dos jogadores que já colocou em diferentes clubes
Europeus, 90 por cento são da Guiné-Bissau, frisando que isso demonstra que
continua a apostar nos talentos do seu país.
Instado
a fazer uma avaliação sobre as atividades de diferentes Academias de Futebol do
país, o empresário afirmou que estão a fazer trabalhos fantásticos.
“Tenho
levado para a Europa os jogadores com muita qualidade e por isso vou
parabenizar os trabalhos que as Academias de Futebol estão a fazer e muitas das
vezes com enormes dificuldades, mas conseguem potencializar os jogadores”, sublinhou
em entrevista a ANG.
Perguntado
se normalmente apoia as referidas Academias, Eusébio Mango Fernandes respondeu
que em todas as Academias onde tira os jogadores, costuma fazer algo, frisando
contudo que não gosta de revelar os apoios que tem prestado.
“Penso
que a partir do momento em que tiramos um jogador num determinado Academia e
enviamos para os clubes Europeus, as Academias também têm algo a ganhar e além
de mais devem ter orgulho de que foi o jogador A, B e C que eles
potencializaram”, disse.
Aquele
responsável afirmou que aqueles que estão bem identificados com o futebol têm a
noção de que, em termos de ganhos, não é através dos miúdos de 15, 16 anos que
as Academias vão ter recordes milionários.
“É
questão de dar tempo porque, com certeza absoluta, futuramente irão acabar por
tirar melhores dividendos dos potenciais dos seus jogadores que conseguiram
ingressar no futebol Europeu”, frisou. ANG/ÂC//SG
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