Obituário/PAIGC endereça condolências à família do compositor Serifo Banora
Bissau, 25 Out 22
(ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) endereçou
condolências à família do autor, intérprete e compositor Serifo Banora vulgo
Serifo Djú, falecido no passado dia 21 de Outubro, em Ziguinchor,vítima de doença.
A informação vem
expressa na Nota de condolências do Secretariado Nacional do PAIGC feito dia 22
de Outubro de 2022, à que a ANG teve
acesso hoje.
O malogrado Serifo
Banora, segundo a Nota, era militante do PAIGC e residia em Ziguinchor, República
de Senegal até a data do seu desaparecimento físico.
“O PAIGC e o seu Presidente
Domingos Simões Pereira neste momento de dor e consternação endereçam as suas
mais sentidas condolências à família enlutada e ao coletivo da renomada
Orquestra Super Mama Djombo, alargada aos membros fundadores”, refere a Nota.
Serifo Banora nasceu
em Bafatá, há 70 anos e iniciou a sua carreira no Senegal e chegou a Guiné-Bissau
através do pioneiro da música moderna guineense, José Carlos Shwart, a quem apoiou para a gravação do seu primeiro trabalho musical em disco, intitulado
"Flema di Corçon".
Nos anos 70, Serifo
Djú como também é conhecido, mudou-se para a orquestra Super Mama Djombo,
supostamente para substituir o
compositor Adriano Ferreira, Atchutchi ,que iria frequentar um curso na
República Socialista de Cuba, onde acbaria por assumir-se como o maestro de
Orquestra sobretudo na composição e arranjos dos temas musicais tradicionais
“Serifo Djú deixou a sua marca com uma
criatividade e originalidade fora de comum, contribuindo no reforço da
identidade e prestígio da Super Mama Djombo como a melhor Orquestra guineense
em matéria de diversidade de estilos musiciais”, indica a Nota. ANG/MI/ÂC//SG
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