quarta-feira, 19 de outubro de 2022

São Tomé e Príncipe/ ADI denuncia contratos assinados pelo governo cessante

Bissau, 19 Out 22 (ANG) - O partido Ação Democrática Independente, ADI, vencedor das eleições legislativas com maioria absoluta de 30 deputados, acusou o governo cessante de praticar actos de corrupção e violação das leis do país.

Este partido pretende que os responsáveis assumam as culpas. Ao consórcio ganês, Safebond, foi atribuída a gestão por 30 anos do futuro porto, em Águas Profundas, na ilha de São Tomé e o porto da Região Autónoma do Príncipe.

Num comunicado lido pelo porta-voz do partido, Edmilson das Neves, a ADI denunciou a privatização do porto de São Tomé, o contrato de concessão para construção e exploração do porto em Águas Profundas e a gestão do Porto da Região Autónoma do Príncipe, entregues por 30 anos ao consórcio do Gana, Safebond.

O partido, através do seu porta-voz, voltou a chamar à atenção das autoridades nacionais e estrangeiras para o respeito das leis do país e defendeu que não "assumirá compromissos fraudulentos".

"O próximo Governo não assumirá os compromissos fraudulentamente assumidos e responsabilizará todas as entidades, sejam quais forem as suas origens, que tenham participado em todo e qualquer projeto com o objetivo de prejudicar o Estado da República Democrática de São Tomé e Príncipe”, referiu a ADI, na voz de Edmilson das Neves.

Entretanto, o Governo Regional repudia a concessão do porto de Santo António ao consórcio ganês Safebond.

Numa nota de imprensa, o gabinete de comunicação do governo da Ilha do Príncipe diz que, tratando-se de uma das mais importantes infraestruturas para o processo de desenvolvimento da Região Autónoma do Príncipe, e face à gravidade da situação, endereçou uma nota de repúdio ao governo central. ANG/RFI

 

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