Política/Líder do PUN diz que Presidente da
República está a cometer erros que seus antecessores cometeram “sustentando políticos corruptos”
Bissau, 19 Out 22 (ANG) – O
líder do Partido da Unidade Nacional (PUN),acusou esta terça-feira ao
Presidente da República de estar a cometer o mesmo erro que antigos Chefes de Estados guineenses: Nino
Viera, Kumba Yalá e José Mário Vaz, de violação da Constituição do país, dando de comer aos políticos
que qualifica de “criminosos”, que o
ajudaram a ascender ao poder.
Idriça Djalo falava em
conferência de Imprensa dedicada a análise da actual situação socio-politica do país.
“Esse grupo consegue
controlar cada Chefe de Estado utilizando o bem público para seus interesses,
construindo casas de luxos em todo lado sem que nada aconteça”, disse Djaló sem
identificar os integrantes do grupo a que se refere.
O líder do PUN acrescentou
que a classe politica guineense está
totalmente comprometida com a violação sistematica das instituições do Estado e
diz que o Presidente eleito acaba sendo refém do mesmo grupo de “politicos
criminosos” que estão a governar o país, há muitos anos.
Criticou que o Executivo
está indeferente perante as paralizaçóes nas áreas sociais, que observam greves.
Referindo-se a presente campanha de comercialização da castanha de cajú,
o politico disse que, este ano, muitos empresários nacionais vão a falênça por
causa do “evidente fracasso” da
exportação deste produto estratégico para a economia do país. Disse que ainda
se aguarda pela exportação de mais de
120 mil toneladas de castanha.
“Os intermediários e empresários donos das
castanhas contrairam espréstimos nos bancos
e não não podem vender os seus produtos,
porque o preço da castanha de caju caiu
no mercado internacional e o de transporte explodiu”, afirmou.
Idrissa Djaló diz que as dificuldades serão maior nos próximos tempos ,uma vez que o Governo não
subvenciona os empresários tal como nos países vizinhos concretamente no Senegal
e na Guiné-Conacri.
Segundo Idrissa Djaló, o país está a ser dominado sobretudo pelo
Senegal que não limita só a mandar
Forças de Ordem para a Guiné-Bissau mas que
também se apropria dos produtos da Guiné-Bissau.
Para Djaló os sucessivos governantes estão a matar o país a favor do Senegal e sustenta “quando se mata a produção interna, quando o seu sustento está entregue ao vizinho está-se a destruir conscientemente este país entregando-o aos estrangeiros”. ANG/MSC/ÀC//SG
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