Ministério do Interior cria Comissão de Inquérito interno para
identificar e responsabilizar supostos envolvidos
Bissau, 28 out 19 (ANG)
– O Ministério do Interior criou uma Comissão Interna de Inquérito, composta
por cinco elementos e é liderado por Francisco Ndur Djata, para identificar e
responsabilizar os envolvidos no caso da morte do cidadão de nome Demba Baldé.
Segundo o comunicado desta instituição, à que
a ANG teve acesso hoje, compete a comissão investigar as circunstâncias que
rodeiam os acontecimentos e apresentar um relatório no prazo de cinco (5) dias
a partir da publicação do presente despacho.
Instou ainda ao
Comissariado Nacional da Policia de Ordem publica e o Comando Geral da guarda
Nacional a entregar o mais tardar até o dia 29 do corrente o relatório da
ocorrência relativa a manifestação.
Num outro comunicado emitido sábado, na
sequência da manifestação,e alegando “dados recolheidos até ao momento”,o Ministério
do Interior descarta a possibilidade,de a morte do cidadão Demba Baldé tenha
resultado da actuação das forças de segurança e ordem.
“Confirma-se não ter sido registado o uso de
armas de fogo com balas reais, nem de barroca e muito menos baionetas, aliás
nem tem estes engenhos”, lê-se no comunicado.
No documento, o Ministério
do Interior refere que apesar de ter desaconselhado aos partidos políticos a realização da referida manifestação popular,
por considerar que o ambiente registado nos últimos dias não é propício para
realização de qualquer marcha daquela natureza,
registou com muita preocupação a persistência e determinação dos seus protagonistas
em realizar a referida manifestação, ignorando assim todas as evidências de
insegurança.
Contudo, o Ministério
do Interior agradece a colaboração de todos quanto dispõem de informação que
possam clarificar as circunstância da morte do cidadão Demba Baldé, por forma a
ajudar na descoberta da verdade e consequente responsabilização do seu autor.
Sem indicar as
circunstâncias , os organizadores da marcha de protesto contra o processo
eleitoral organizado sabado em Bissau, denunciaram ter havido um morto “na
sequencia de violência policial contra manifestantes”.
ANG/LPG/ÂC//SG
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