Bissau, 28 Out 19 (ANG) – O
Primeiro-ministro refutou as informações que dão conta de queo cidadão nacional,
Demba Baldé, de 48 anos de idade terá morrido em confronto entreas forças da
ordem e os manifestantes na marcha organizada sabado em Bissau pelos partidos
da oposição.
Aristides Gomes que falava em
conferência de imprensa disse que o relatório médico a disposição do
Governo não revela nenhum traço de
resistência no corpo do malogrado em consequência de eventuais agressões dos polícias.
Acrescentou que as forças de ordem não dispararam nenhum
tiro, e que utilizaram os meios a sua disposição para dissuadir os
manifestantes.
“Nós Governo, estamos interessados para que
este facto seja elucidado suficientemente em virtude das águas turvas que estão
a ser criadas no nosso país neste momento”, disse.
Aristides Gomes sublinhou que isso
levaria a suspensão, à aniquilação do processo conducente a realizações das
eleições presidenciais, acrescentando que, estão convencidos de que a
realização deste acto na data prevista ou seja a 24 de Novembro deste ano seria
um factor de estabilização da Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro salientou
que a realização do escrutínio na data fixada podia pôr fim a este período de transição,
a instabilidade com todo o seu cortejo de miséria, o empobrecimento das populações,
da paralisia de acções para o desenvolvimento, frisando que enfim se isso não
verificar poderia mais uma vez adiar o processo de melhoria de condições de
vida da população guineense.
O Chefe do governo disse que o
país esta perante “ameaças muito serias” para a sua estabilização tendo
sublinhado dois factores que concorrem para isso dentre os quais a realização
das manifestações com o objectivo de parar o processo conducentes a realização
das eleições.
“Esses factores são montar uma
estratégia em curso que esteve patente em diferentes acções e discursos de líderes
de certos partidos políticos da oposição contestatários e num áudio que ainda
vai merecer a verificação da sua autenticidade que incita a subversão da ordem”,
explicou.
Aristides Gomes acusa o candidato
José Mário Vaz de não fugir a regra e diz que a actuação deste pode ser traduzida com três palavras-chaves
que são, parar o processo das eleições presidenciais, vandalizar o país e
prender o Chefe do Governo e seus membros, o que constituía o caminho para um Golpe
de Estado.
Segundo Aristides Gomes,
quando se pretende meter na cadeia membros do Governo sem um julgamento prévio equivale
a uma acção do Golpe de Estado ou seja deita-se a baixo uma ordem institucionalizada
através da existência de um Estado e também nesse áudio fala-se também do Golpe
de Estado ou seja o caminho a seguir para atingir este propósito.
Gomes se refere a um áudio
colocado nas redes sociais em que uma voz que se acreditar ser do candidato
Umaro Sissoco Embalo fala de um golpe de Estado, em que seria destruido
nomeadamente a CNE e detido o Primeiro-ministro e alguns membros do governo.
Sissoco Embalé entretanto já negou que tenha sido ele a pedir um golpe de Estado .
A marcha de protesto da
oposição contra o processo eleitoral, segundo os organizadores teve uma vitima
mortal e vários feridos.
O Presidente da República
cessante,josé Mário Vaz em mensagem a Nação culpabiliza o Governo por essa
alegada perda de vida humana.
Ao relação ao discurso de José
Mário Vaz, o chefe do governo acusa op chefe de Estado de estar por detrás das
marchas não autorizada com a finalidade de impedir que sejam realizadas as
eleições presidenciais em novembro.
“Por isso é que o Presidente
cessante como alguém que está directamente implicado nessa acção ou estratégia
de criar uma situação obscura no país, teve um discurso que precipita esta
situação ou seja não permite ao governo explicar-se, ou fazer inquérito e decidiu
imediatamente que a responsabilidade é do executivo”, disse.
ANG/MSC/ÂC//SG
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