terça-feira, 29 de outubro de 2019

Demissão do Governo/reações


 CEDEAO  nega queda de  governo de Aristides Gomes por decreto “ilegal”

Bissau, 29 out 19 (ANG) – A Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental(CEDEAO) declarou hoje em comunicado que apoia o governo liderado por Aristides Gomes e que não aceita a sua demissão por decreto que diz ser “ilegal” produzida pelo presidente cessante, José Mário Vaz, na noite de segunda-feira.

A organização sub-regional diz que o governo de Aristides Gomes é quem vai realizar eleições  e que vai sancionar todos aqueles que se  opuseram às decisões da Cimeira de Chefes de Estados e de Governo da Organização realizada  a 29 de Junho, em Abuja, na Nigeria.

Nesta cimeira ficou decidida que josé Mário Vaz , fora de mandato, permanecera nas funções até a investidura de novo presidente de república, mas sem poderes para produzir decretos presidenciais.

A organização pede as forças de defesa e segurança para manterem a ordem possibilitando o normal funcionamento das instituições. Apela aos actores políticos para prosseguirem as suas actvidades  sob a liderança do actual governo.

A CEDEAO reitera que, com a Comunidade Internacional, têm investido para o bem da Guiné-Bissau, razão pela qual não vão aceitar atitudes que impedem a realização de eleições em novembro.

A decisão da CEDEAO veio ao conhecimento público numa altura que em que o presidente da República cessante e candidato presidencial nomeia faustino Fudut Imbali, novo Primeiro-ministro.

Imabali é dirigente do PRS, a terceira força politica do país, a luz das legislativas de março passado.

Entretanto, foi o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15) segundo o seu dirigente, Aristides Ocante da Silva, que havia sido contactado para indicar o primeiro-ministro., na qualidade de segunda força politica mais votada nas lesgislativas passadas. 

ANG//SG

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