“Falta
de verbas pode comprometer ida às urnas à 24 de novembro”, diz porta-voz da CNE
Bissau, 17 Out 19 (ANG) – A
falta de verbas para a continuidade dos trabalhos dos técnicos da Comissão
Nacional das Eleições (CNE), pode por em causa as próximas eleições
presidenciais agendadas para 24 de
Novembro, afirmou hoje a Secretária Executiva Adjunta e porta-voz da CNE.
Em conferência de imprensa,
Felisberta Moura Vaz disse que a CNE está preocupada com os 37 dias restantes
para a realização das próximas eleições presidenciais na Guiné-Bissau, uma vez
que a equipa está à trabalhar sem nenhuma verba desbloqueada pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),entidade que gere os fundos doados pela
comunidade internacional em apoio as eleições presidenciais.
Acrescentou que o processo de mobilização, sensibilização
e educação cívica, através de animadores no terreno, deverão ter lugar a partir
do dia 22 de Outubro corrente, com o lançamento oficial da Campanha Nacional de
Educação Cívica, que deverá ter um acompanhamento logístico de viaturas com
altifalantes, megafones, camisolas, bonés, produção gráficas e outros.
“Na vertente de Comunicação
Social, existe substancialmente um atraso com relação ao tempo previsto, por
não termos celebrado até a data presente contratos com as rádios comunitárias, órgãos
públicos e privadas, para produção e emissão dos programas concebidos no quadro
das eleições presidenciais”, disse a Secretária Executiva da CNE.
Sugere que o governo, na
qualidade de Órgão responsável para a mobilização dos recursos, promova acções
concretas junto aos potenciais financiadores, para a disponibilização dos
fundos prometidos.
“Caso contrário, o incumprimento
em tempo útil, implicará a sobreposição de actividades operacionais e pode perigar
o escrupuloso cumprimento da data 24 de Novembro de 2019, para eleições presidenciais”, assegurou Felisberta
Moura Vaz.
De acordo com aquela responsável,
a falta de verbas está a condicionar o pagamento corrente dos encargos com o
pessoal e reflecte no início das actividades de Animadores Cívicos Eleitorais
no terreno.
A Secretária Executiva Adjunto
e Porta-Voz da CNE, acrescentou por outro lado que é urgente o desbloqueamento
das verbas para que a CNE possa eliminar as dívidas das eleições legislativas,
de 10 de Marco de 2019, e de igual modo, mobilização de recursos com vista ao
pagamento de subsídios aos membros não
permanentes, representantes de candidatos na CNE e nas Comissões Regionais Eleitorais.
ANG/LLA/ÂC//SG
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