quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Comunicação social


Directores-gerais da RDN e TGB tomam posse

Bissau, 16 out (ANG) – Os novos Directores-gerais da Radiodifusão Nacional(RDN) e da Televisão da Guiné-Bissau(TGB), Lassana Camará e Catouplin Costa respectivamente foram hoje investidos nas suas funções, numa  cerimónia presidida pelo titular da pasta de Comunicação Social, João Maria Baticã Ferreira.

O novo Secretário-geral da Secretaria de Estado da Comunicação Social(SECS), na pessoa de Mamadu Sanó, e o novo Inspector-Geral da SECS, Justino Mamadú Saliu Jaló, tomaram igualmente posse nessa ocisão.

À todos, João Maria Baticã Ferreira pediu a colocação da inspiração, experiência e inteligência ao serviço da Comunicação Social, “devido a sua transversabilidade, sua importância na informação e educação das nossas poplações”.

Aos directiores-gerais da RDN e TGB, Baticã Ferreira pediu um serviço de radio e televisão “isenta e imparcial que serve o interesse público e nada mais”.

Os dois directores são jornalistas dos respectivos órgãos, Baticã Ferreira indicou que a escolha dos dois se enquadra no convencimento  de que os problemas dos órgãos devem ser resolvidos pelos “donos da casa”.

Para além da viabilização do funcionamento dos respectivos órgãos, o secretário de Estado da Comunicação Social disse que quer ver nos impossados qualidades de líderes,  capazes de promover uma sã convivência entre os profissionais dos respectivos órgãos.

Antes das nomeações uma comissão de gestão fora posta em função, para, entre outros, identificar os problemas que enfermam cada órgão e propor soluções que garantam o funcionamento normal desses órgãos.

Na RDN, Lassana Camará substitui Mónica Costa Buaro e Catouplin  Mendes Costa assume agora as funções que eram exercídas por Daniel Miguel de Barros, na TGB.
Os dois em declaração  à imprensa prometeram trabalhar com isenção e imparcialidade necessárias para se assegurar  maior credibilidade dos dois órgãos perante ouvintes e telespectadores.

“Vamos trabalhar para que a TGB seja uma televisão de unidade nacional, com isenção e imparcialidade”, disse Catouplin Costa, mestre em jornalismo.

 A TGB e RDN são, no xadrez da comunicação social nacional,dois orgãos  cujas direcções têm sofrido muitas pressões políticas, sobretudo de partidos no poder, com o objectivo de se tirrar dividendos políticos, muitas vezes,em detrimento do interesse público.

Por exemplo, de 2012 para cá , passaram pela RDN seis directores-gerais. 

ANG//SG


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