Madem-G15 considera de “infundadas, absurdas e
irresponsáveis” as acusações de Aristides Gomes
Bissau,23
Out 19(ANG) – O Movimento para Alternância Democrática(MADEM-G15), condenou sem
reservas aquilo que considera de acusações “infundadas, absurdas,
irresponsáveis e criminosas do primeiro-ministro Aristides Gomes contra o candidato presidencial deste
partido, Úmaro Sissoco Embaló, “numa desesperada tentativa de desacredita-lo
junto dos eleitores guineenses”.
Em
comunicado à imprensa, do Secretariado Nacional do MADEM-G15 , divulgado
terça-feira , esta formação política responsabiliza o PAIGC e o seu Governo que diz estar devastado pelo “tráfico
de drogas” e o candidato presidencial Domingos Simões Pereira pelas derrapagens
que vierem a registar no país “decorrentes das suas acções irresponsáveis”.
O
MADEM-G15 reafirma o engajamento na
defesa do Estado de Direito Democrático, não se pactuando com nenhum tipo de
alteração da ordem constitucional estabelecida e diz ter condenado no passado, todos os actos de vandalismo,
violência e atentado à ordem pública e segurança dos cidadãos.
“Recentemente
foi o Presidente do PAIGC, que pediu publicamente num dos comícios subversivos
que os militares abrissem alas, para se pudesse assaltar o Palácio da
República”, refere o comunicado.
O
documento acrescenta que outros altos
dirigentes do PAIGC, nomeadamente Manuel dos Santos Manecas, publicamente se referiu à golpes positivos,
apelando a sublevação militar contra o actual Presidente José Mário Vaz.
A nota refere
ainda que, Camilo Simões Pereira, irmão do Presidente do PAIGC, declarou em
plena sessão da Assembleia Nacional
Popular, que se o Primeiro-ministro, seu irmão fosse exonerado de manhã,
o Presidente da República será deposto à tarde e que haveria um banho de sangue.
O Madem
G-15 alerta a comunidade internacional sobre os perigos que pairam no país,
decorrentes do que diz ser “deliberada
intenção do Governo do PAIGC em silenciar as vozes críticas e discordantes das
suas estratégias de manipulação,
corrupção e tráfico de drogas na Guiné-Bissau”.
Aristides
Gomes denunciou segunda-feira a noite que o candidato presidencial do Madem
G-15, Umaro Sissoco Embaló estaria a planear um golpe de Estado durante o qual ele e mais membros do Governo seriam detidos.
O chefe
do Governo inclusive afirmou ter provas das denuncias e que no momento certo
seriam exibidas.
Numa recente
declaração à Voz de América, Aristides Gomes disse que todos os materiais de
prova sobre a alegada tentativa de golpe de Estado
Seriam
entregues as autoridades judiciais.
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