“Inquéritos estão em curso para responsabilização dos
suspeitos”, diz PM
Bissau,25
Out 19(ANG) – O Primeiro-ministro afirmou que as autoridades competentes já
estão a fazer inquéritos no sentido de apurar a veracidade ou não do video
áudio das declarações do principal suspeito da alegada tentativa do golpe de
Estado.
“É
preciso que essas pessoas nos digam o que querem dizer com isso. O que parece o
autor principal disse que a voz não é dele e hoje em dia há técnicas para
autentificar os documentos, quer áudio ou vídeo para saber se de facto correspondem a realidade ou não”, disse
Aristides Gomes em declarações à imprensa na quinta-feira.
O
Primeiro-ministro sublinhou que não declararam guerra à ninguém, mas que estão
simplesmente a cumprir o dever da gente que gere o Estado, frisando que, quando
é assim em toda a parte do mundo há um inquérito que se faz para apurar os resultados.
Aristides
Gomes salientou que o Governo está a preparar as eleições presidenciais de 24
de Novembro, frisando que, para eles, tudo estão a postos para que, na devida
altura, e dentro de alguns dias arranque a campanha eleitoral.
Disse que
o ficheiro eleitoral já existe, referindo que é o mesmo que tinha sido
utilizado nas eleições legislativas de Março passado, para que a Comissão
Nacional de Eleições realize eleições de 24 de Novembro.
“Foi
aquele ficheiro que foi objecto de uma auditoria e esses auditores voltam ao país novamente para verem a autenticidade
desses ficheiros. Garanto que ninguém mexeu no ficheiro e inclusive a sua cópia
foi entregue na devida altura à CEDEAO”, disse.
Aristides
Gomes acrescentou que a última decisão da
Comissão Nacional de Eleições determina que esse ficheiro é que vai ser
utilizado nas presidenciais e que a parte resultante das chamadas correcções
não fará parte do processo.
“Penso
que a reivindicação principal dos candidatos às presidenciais à uma determinada
altura caiu pelo facto da CNE decidir excluir os dados resultantes das correcções dos cadernos eleitorais”,
explicou.
“E agora,
se os referidos dados das correcções dos cadernos eleitorais forem recusados,
isso é da competência jurídica da CNE e não do Governo”, disse Aristides Gomes.
Quatro
candidatos presidenciais protestam a realização de correcções dos cadernos
eleitorais pelo Governo alegando ser a iniciativa uma forma de fazer faude
eleitoral. Em causa estão 25 mil eleitores, recenseados nas legislativas de
março mas que não votaram por falhas técnicas.ANG/ÂC//SG
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