quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Política


Novo Primeiro-ministro  diz que prioriza realização de eleições presidenciais na data marcada

Bissau,30 out 19 (ANG) O novo primeiro-ministro, Faustino Fudut Imbali, nomeado por um decreto que a CEDEAO considera “ilegal”definiu terça-feira como prioridades do seu governo realizar eleições presidenciais em 24 de Novembro, combater a corrupção e tráfico de droga e garantir paz e estabilidade no pais.

No seu discurso de tomada de posse, na Presidência da República , o chefe do governo referiu que o seu executivo “ terá como principal missão a realização de eleições presidências, marcadas para 24 de Novembro”.

“Eleições que, por imperativo da nossa função como chefe do governo seremos intimados a levar a cabo, com a maior isenção possível e transparência, imparcialidade, liberdade, sapiência e sempre imbuído de sentido de Estado e de responsabilidade.

O primeiro-ministro salientou também que “ o diálogo será a palavra de ordem no relacionamento do governo com os partidos políticos e com os candidatos às eleições presidenciais”.

O Presidente da República cessante  e candidato às presidenciais de novembro, José Mário Vaz demitiu no segunda-feira o governo liderado pelo Aristides Gomes, após uma reunião do Conselho de Estado, justificando a decisão com o que considera “ uma grave crise política” que põe em causa “o normal funcionamento das instituições da república” e nomeou terça feira Faustino Imbali para o substituir.

Aristides Gomes não acata a decisão, que  vários juristicas consideram de “ilegal”,  e conta com apoio da CEDEAO que em comunicado na terça-feira declara apoio total ao Aristides Gomes e seu governo.

O prolongamento da estada de José Mário Vaz, cujo mandato terminou a 23 de junho , na presidencia da República foi objecto de um consenso alcançado na cimeira de chefes de Estados e de Governos da CEDEAO, realizada em Junho passado, em Abuja, na Nigéria.

A cimeira decidiu que José Mário Vaz, não obstante a caducidade do seu mandato, permaneceria no poder até a eleição do novo presidente da República mas sem poderes para produzir decretos presidenciais, e que o governo permaneceria em funções até as presidencias de novembro.

ANG/Lusa

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