EISA diz que “integridade das eleições” foi afectada
Bissau, 23 out 19 (ANG) - Metade dos
observadores do Instituto Eleitoral para a Democracia Sustentável em África
(EISA) foram impedidos de fiscalizar as eleições gerais em Moçambique.
O EISA apresentou na terça-feira o Relatório
Preliminar do Apuramento Parcial dos Resultados das eleições de 15 de Outubro.
O instituto queixa-se que cerca de metade dos seus
observadores foram impedidos de fiscalizar estas eleições, um pouco por todo o
país. Dos 6.965 pedidos de acreditação realizados pelo EISA e parceiros, 3.000
não foram aceites.
Domingos do Rosário, oficial de programa do EISA,
defendeu que “a integridade das eleições foi seriamente afectada” pelos
inúmeros obstáculos observados durante o processo eleitoral: segurança,
recenseamento e campanha eleitorais, credenciação, etc.
O EISA não conseguiu fazer a contagem paralela das
eleições das assembleias nas províncias de Tete e Zambézia porque seus
observadores não foram credenciados e em algumas mesas de Nampula e Zambézia os
editais não foram afixados, o que constrangeu o trabalho da recolha de dados
para o PVT (Parallel Vote Tabulation).
Resultados provisórios indicam que as eleições gerais
do passado dia 15 de outubro foram ganhas pela Frelimo e o presidente cessante,
Filipe Nyusi , em Maputo mas a oposição, a Renamo e o MDM não os reconhecem,
alegando ter havido fraudes.ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário