Comissão Permanente do PAICG condena o que diz ser “tentativa de golpe de Estado” de José Mário Vaz
Bissau,29 out 19 (ANG) – A Comissão Permanente do Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) condenou sem equívocos, o que diz ser “ mais uma tentativa de golpe de
estado”, perpetrado por José Mário Vaz e
seus sócios e associados.
Foto Arquivo de uma das reuniões da C. permanente do PAIGC |
No comunicado da comissão permanente desta formação
politica à que a ANG teve aceso, o PAIGC
encoraja à todas as instâncias do poder democrático,sobretudo o governo,a
ignorar o que diz ser distracção e
vontade de comprometer o processo de normalização da vida politica e social”,
devendo prosseguir com os actos de governação,principalmente relativos à
preparação das eleições presidências marcadas para 24 de novembro.
Este órgão do PAIGC qualificou o decreto presidencial que demite o governo de
Aristides Gomes, de “nula,inexistente e inválida”,porque é “ ilegal e
inconstitucional”.
Ainda considera que
o referido decreto “é um atentado ao
Estado de direito democrático, à paz e estabilidade” , assim como uma afronta a
comunidade internacional.
Exorta as Forças de Defesa e Segurança a respeitarem a lei
e o Estado de Direito Democrático, e não permitirem a sua instrumentalização, a
favor de uma “intenção ditatorial já caduca e inexistente”.
No documento, o PAIGC requer a comunidade internacional,
nomeadamente a Comunidade dos Estados África Ocidental (CEDEAO),a assumir as suas responsabilidades, assitindo o
povo guineense na manutenção da ordem interna e da estabilidade,o que passa
necessariamente pela remoção das forças de bloqueio,sua responsabilização e
sancionamento internacionais.
O partido liderado por Domingos Simões Pereira convoca aos
seus militantes e simpatizantes e ao
povo guineense em geral para uma luta “para
extirpar” de uma vez por todas as “forças do mal” que diz ter impedido o funcionamento
do Estado de direito e consolidação da paz e estabilidade.
No comunicado o PAIGC acusa o presidente cessante e
candidato presidencial de lançar ondas de protesto para semear a desordem e o
caos,servindo deste como expediente para travar o processo de preparação das
eleições presidências marcadas para 24 de novembro.
Acrescenta que José Mário Vaz , empurrado para o desespero
e a cegueira de um politico frustrado e absolutamente perdido,acompanhado dos
seus acólitos, decidiu agravar a lista de crimes cometidos contra a nação guineense.
ANG/LPG//SG
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