Comissão
da Consolidação da Paz da ONU acredita que o escrutínio terá lugar na data
prevista
Bissau, 24 Out 19 (ANG) – O
Presidente da Comissão da Configuração Especifica para a Guiné-Bissau para a Consolidação
da Paz das Nações Unidas afirmou quarta-feira que tem a certeza e confiança na
sabedoria politica do povo guineense e das autoridades constituídas de que as
eleições Presidenciais vai-se realizar à 24 de Novembro próximo.
Mauro Vieira |
Mauro Vieira que falava a
saída de um encontro com o Presidente da República cessante, disse que seria
muito importante que as eleições se realizem na data marcada porque vai-se concluir um ciclo político iniciado com as eleições legislativas do
passado mês de Março deste ano.
“A comunidade internacional
que apoia a Guiné-Bissau e a realização das eleições presidenciais de uma forma
muito clara e veemente espera também o fecho desta fase para estar presente no
futuro, com participação, parceria, investimentos, enfim, iniciativas que levem
ao desenvolvimento económico do país “,salientou.
Questionado sobre o comunicado
da Comissão Nacional de Eleições(CNE), que avisa que a falta de fundos
prometidos pode pôr em causa a data de 24 de Novembro, o diplomata disse que a
sua instituição e a comunidade internacional têm apoiado constantemente a Guiné-Bissau,
frisando que nas reuniões que terá com as autoridades nacionais vai conhecer a
real situação, mas não anteveja qualquer problema neste momento.
Mauro Vieira disse que não
abordaram com o José Mário Vaz a denúncia de tentativa de golpe de Estado,
frisando que não falaram das questões política internas, mas que tem a certeza
e confiança na sabedoria do Povo da Guiné-Bissau, bem como das suas autoridades
dos poderes constituído e tendo a certeza que é uma sociedade pacífica.
Tomas Lorenzo Gomes |
Por seu turno, o Embaixador da
República de Cuba igualmente recebido pelo Chefe de Estado Tomas Lorenzo Gomes
disse desejar que as eleições presidenciais de 24 de Novembro corram sem
problemas e que o Povo eleja o
Presidente que mais lhe convém.
Tomás Gomes termina missão de quatro anos na
Guiné-Bissau e regressa à Cuba no próximo mês.
“Aproveitamos a ocasião para
informar ao Presidente José Mário Vaz que nestes últimos anos o Governo dos
Estados Unidos de América implementou um cerco económico à Cuba e o seu
Presidente Donald Trump destruiu tudo que o Presidente Barack Obama construiu
no seu segundo mandato, e em Novembro deste ano vamos pedir o término dos 60
anos de embarco à Cuba e temos a total certeza que a Guiné-Bissau vai nos apoiar”,
disse.
O diplomata frisou que com a eleição do novo Presidente da República verão como alargar a cooperação e formas de
introdução de novas áreas de cooperação nomeadamente no ensino, da arte, cultura, música entre outros.
ANG/MSC/ÂC//SG
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