terça-feira, 15 de outubro de 2019

Saúde


“A Guiné-Bissau conta com cerca de 14 mil portadoras de deficiência”, diz Cadi Seidi

Bissau, 15 out 19 (ANG) – A ministra da Mulher, Família e Proteção Social, Cadi Seidi afirmou citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), que existem 13.590 pessoas com deficiência no país, das quais 53,9% são do sexo masculino e 46,1% do feminino.
Cadi Seidi

Indicou que as regiões mais afetadas são Bolama/Bijagós com 1,74%, seguida de Biombo com 1,24% e Cacheu com 1,23%.

Cadi Seidi disse que o Estado, preocupado com a educação das pessoas com deficiência, prevê a introdução no sistema educativo de uma educação especial que visa ministrar cuidados educativos adequados às pessoas com deficiência e à crianças frisando que esse sistema deve ser implementado nos estabelecimentos regulares de ensino.

"Reconhecemos a não existência nas escolas do país de equipamentos de sinalização táctil, áudio e sonora e nem materiais didáticos com carácteres ampliados em braile e escrita, painéis electrónicos com descrição de imagens, placas externas com sinalizações, a fim de facilitarem a transmissão dos conhecimentos", referiu.

A governante disse que o executivo através do Ministério da Mulher, Família e Proteção Social tomou em consideração a questão da inclusão das Pessoas com deficiência como fator primordial para a garantia de um desenvolvimento mais inclusivo e estável, acrescentando que o maior desafio é a luta contra  preconceitos que residem nas pessoas que pensam que ser deficiente já não merece estar inserido na sociedade.

Declarou ainda que os outros desafios que têm em carteira é luta contra práticas nefastas das pessoas que põem em causa a convivência inclusiva e sem discriminação.

 “A luta para o respeito dos Direitos das Pessoas com deficiência é de todos nós sem exceção, pois todos são candidatos a deficiência, e que se não for pela nascença pode ser pelo acidente”, referiu Cadi Seidi.

Por sua vez, a Secretária Nacional de Direito das Pessoas com Deficiência de Brasil, Priscila Gaspar, pediu aos participantes para transmitirem informações que irão receber durante a formação para que a sociedade, de modo geral ,entenda quais são as necessidades das pessoas com deficiência.

“ É importante que nos coloquemos no lugar dos outros e só a partir daí é que poderemos ter a real inclusão social de todos”, frisou.

De acordo com o Projeto de Estratégia Nacional de Inclusão das Pessoas com Deficiência (INEPD) , dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2011 indicam que existem no mundial cerca de um bilhão de pessoas que vivem com algum tipo de deficiência, equivalendo a uma proporção de 15% da população mundial. ANG/DMG/ÂC//SG


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