Guerra na Ucrania/França reitera apoio militar à Ucrânia
Bissau,10 Out
22(ANG) - O Presidente da Ucrânia e o homólogo francês falaram ao telefone esta
segunda-feira, 10 de Outubro, após várias cidades ucranianas terem sido
bombardeadas pelas forças russas.
Volodimir
Zelensky instou a Europa e a comunidade internacional a adoptarem uma posição
forte face à Rússia, Emmanuel Macron reiterou o apoio “militar” da França à
Ucrânia.
Em comunicado, o Presidente francês diz
estar “preocupado” com
os bombardeamentos nas várias cidades ucranianas, ataques que fizeram já
dezenas de vítimas civis. Emmanuel Macron sublinhou que a França vai continuar
a apoiar a Ucrânia, nomeadamente em matéria de “equipamento militar”.
No twitter, o chefe de Estado da Ucrânia
escreveu que, durante a conversa telefónica com Macron, falou da urgência da
Europa e da comunidade internacional aumentarem a pressão sobre a Rússia.
Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de ter
lançado uma campanha de bombardeamentos das infraestruturas energéticas da
Ucrânia, com recurso a armamento iraniano.
Esta segunda-feira, foram ouvidas várias
explosões em Kiev. O presidente da Câmara Municipal Vitalii Klitchko, deu conta
de várias explosões no bairro central da cidade de Shevchenko. Além de Kiev,
foram registados ataques em Lviv, em Dnipro e em Zaporijjia.
Estes ataques ocorrem dois dias após a
explosão na ponte Kerch que liga a Rússiaà Península da Crimeia. No sábado, a
ponte colapsou, parcialmente, depois de uma violenta explosão, inicialmente
atribuída à implosão de um camião.
O Alto Representante da União Europeia
para a política Externa, Josep Borrell, já veio condenar os "incessantes" ataques
russos contra a população civil ucraniana após o bombardeamento de um edifício
residencial em Zaporíjia, que provocou pelo menos 17 mortos.
O Presidente russo reúne-se hoje com o
Conselho de Segurança, onde a explosão da ponte Kerch será igualmente abordada.
Vladimir Putin já veio acusar os serviços secretos ucranianos de "um acto de terrorismo".
Por sua vez, a Assembleia Geral da ONU
analisa esta tarde uma resolução que condena a anexação de quatro regiões
ucranianas pela Rússia. O ocidente espera mostrar o isolamento de Moscovo no
cenário internacional.ANG/RFI
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