Técnicos judiciais analisam anteprojecto lei sobre métodos
alternativos de resolução de conflitos
Bissau,08 Out 19 (ANG) –
Técnicos de diferentes instituições judiciais nacionais analisam hoje o ante-
projecto de lei sobre métodos alternativos de resolução de conflitos.
Vista do Palácio da Justiça da Guiné-Bissau |
Citado pela Rádio “Jovem”,
o Secretário-geral do ministério da justiça afirmou que o actual sistema de justiça
formal por um lado é custoso, lento e com problemas de gestão e administração e,
por outro, é amplamente desacreditado pelo publico e visto por muitos como
veiculo para atender apenas as necessidades dos mais poderosos.
Gabriel Umabano que falava
na abertura de um ateliê de avaliação do anteprojecto lei sobre Métodos
Alternativos de Resolução de Conflitos disse que a afectação óptima desse bem
essencial para sã convivência social continua a ser um desafio para o Estado da
Guiné-Bissau.
“Porque, até aqui as
instituições judiciárias do estado não conseguem satisfazer a demanda das
populações, no que a justa composição de litígios diz respeito, particularmente
nas zonas rurais e, em especial, para as mulheres e jovens.
Disse também que as
razões históricas e culturais impedem a maior parte da população a usarem modos
de resolução de conflitos alternativos aos mecanismos formais do Estado, razão
pelo que grande parte de conflitos que
surgem na sociedade é resolvida por instituições locais, incluindo famílias e
chefes de aldeias ou chefes tribais, sobretudo nas áreas rurais onde os
sistemas tradicionais de direito e práticas costumeiras ainda persistem.
Gabriel Umabano diz ser
fundamental analisar os diferentes meios e mecanismos alternativos de resolução
ai constantes, inclusive aqueles que são utilizados pelos sistemas
tradicionais. ANG/LPG//SG
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