Covid-19/China fecha cidade com 3,5 milhões de pessoas
Desde
a noite de domingo na China, os moradores não podem sair da localidade e os que
vivem nas áreas designadas de risco, onde foram descobertos casos, estão
proibidos de sair das suas casas, anunciaram as autoridades locais.
A
cidade, que fica a cerca de 100 quilómetros da fronteira com o Vietname, na
província de Guangxi, notificou 44 casos locais de covid-19. Foram ainda
detectados vários outros casos entre viajantes oriundos do exterior.
Os
residentes vão ser submetidos a testes em massa.
A
China mantém uma política de “zero casos”, que envolve a imposição de
restrições nas entradas no país, com quarentenas de até três semanas, e testes
em massa e medidas de confinamento selectivas quando um surto é detectado.
Apesar
de o surto em Baise parecer irrisório, face a outros locais no mundo, as
autoridades chinesas mantêm vigilância máxima, numa altura em que Pequim recebe
os Jogos Olímpicos de Inverno, onde todos os participantes estrangeiros estão
confinados numa bolha sanitária, isolada do resto da capital chinesa.
Baise
está localizada a cerca de 2.500 quilómetros de Pequim.
Em
Dezembro, 13 milhões de habitantes foram colocados em quarentena na cidade de
Xian, no centro da China.
Nas
últimas 24 horas, a China diagnosticou 79 casos de covid-19, incluindo 34 casos
importados.
Separadamente,
mais de 300 casos positivos foram contabilizados na “bolha sanitária” dos Jogos
Olímpicos, desde 23 de Janeiro.
A
covid-19 provocou pelo menos 5,723 milhões de mortes em todo o mundo desde o
início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse,
divulgado no sábado.
A
doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em
Wuhan, cidade do centro da China.
A
variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se
dominante do mundo desde que foi detectada pela primeira vez, em Novembro, na
África do Sul. ANG/Inforpress/Lusa
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