Secretário-Geral da ONU prevê visita à Guiné-Bissau
Bissau, 16 Jul .13(ANG) – O
Secretário-Geral das Nações tem na agenda uma visita a Guiné-Bissau depois das
eleições gerais de 24 de Novembro próximo.
A informação foi avançada
esta segunda-feira, em Bissau, pelo Representante de Ban Ki-moon em Bissau,
José Ramos Horta, numa conferência de imprensa conjunta com a missão das Nações
Unidas (NU) que se encontra no país desde 3 de Julho, para avaliar as necessidades
e determinar o apoio do Sistema das NU à realização de eleições gerais de
Novembro próximo na Guiné-Bissau.
“O Secretário-Geral das
Nações Unidas Ban Ki-moon autorizou-me a dizer na Guiné-Bissau que, se as eleições
decorrerem bem, produzindo um Governo legitimo ele estará cá para presidir uma conferência
de parceiros de desenvolvimento para mobilizar os recursos necessários para a
Guiné-Bissau”, disse.
De acordo com Ramos Horta, a
comunidade internacional tem uma responsabilidade acrescida de apoiar as boas vontades
que há neste país, através da realização de uma Mesa Redonda com os parceiros e
mobilização de fundos para os próximos três/cinco anos para que a Guiné-Bissau possa
consolidar a paz e democracia.
“Eu estou confiante nisso e já falei com
vários países no sentido de ajudarem a Guiné-Bissau, incluindo Timor-leste muito
solidário com os guineenses nesta fase difícil que atravessam”, disse
Ramos Horta anunciou que
chega esta semana à Bissau, o Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-leste
acompanhado de uma grande delegação das forças armadas timorense para fazer
contactos com as congéneres da Guiné-Bissau”, informou.
Ramos Horta lembrou que o Primeiro-Ministro
timorense, Xanana Gusmão já tinha enviado, dias atrás, uma delegação técnica
para Bissau, cuja missão foi de preparar uma Cimeira do G-7 para os Estados frágeis
com o objectivo de mobilizar recursos para a Guiné-Bissau.
“As Nações Unidas não estão
a dormir, já existe movimentações neste sentido e na medida em que estamos a apoiar o diálogo político também estamos a sensibilizar
os parceiros para mobilizarem os recursos necessários para a Guiné-Bissau”,
referiu.
ANG/AMS
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