terça-feira, 16 de julho de 2013

ANG/ONU

Secretário-Geral da ONU prevê visita à  Guiné-Bissau

 Bissau, 16 Jul .13(ANG) – O Secretário-Geral das Nações tem na agenda uma visita a Guiné-Bissau depois das eleições gerais de 24 de Novembro próximo.

A informação foi avançada esta segunda-feira, em Bissau, pelo Representante de Ban Ki-moon em Bissau, José Ramos Horta, numa conferência de imprensa conjunta com a missão das Nações Unidas (NU) que se encontra no país desde 3 de Julho, para avaliar as necessidades e determinar o apoio do Sistema das NU à realização de eleições gerais de Novembro próximo na Guiné-Bissau.

“O Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon autorizou-me a dizer na Guiné-Bissau que, se as eleições decorrerem bem, produzindo um Governo legitimo ele estará cá para presidir uma conferência de parceiros de desenvolvimento para mobilizar os recursos necessários para a Guiné-Bissau”, disse.

De acordo com Ramos Horta, a comunidade internacional tem uma responsabilidade acrescida de apoiar as boas vontades que há neste país, através da realização de uma Mesa Redonda com os parceiros e mobilização de fundos para os próximos três/cinco anos para que a Guiné-Bissau possa consolidar a paz e  democracia.

 “Eu estou confiante nisso e já falei com vários países no sentido de ajudarem a Guiné-Bissau, incluindo Timor-leste muito solidário com os guineenses nesta fase difícil que atravessam”, disse

Ramos Horta anunciou que chega esta semana à Bissau, o Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-leste acompanhado de uma grande delegação das forças armadas timorense para fazer contactos com as congéneres da Guiné-Bissau”, informou.

Ramos Horta lembrou que o Primeiro-Ministro timorense, Xanana Gusmão já tinha enviado, dias atrás, uma delegação técnica para Bissau, cuja missão foi de preparar uma Cimeira do G-7 para os Estados frágeis com o objectivo de mobilizar recursos para a Guiné-Bissau.


“As Nações Unidas não estão a dormir, já existe movimentações neste sentido e na medida em que estamos a  apoiar o diálogo político também estamos a sensibilizar os parceiros para mobilizarem os recursos necessários para a Guiné-Bissau”, referiu. 

ANG/AMS  

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