“Representações diplomáticas vão receber 2 meses de
salários”, garante SECI
Bissau,
12 Jul. 13 (ANG) – O Secretário de Estado da Cooperação Internacional e das
Comunidades, afirmou hoje que o Governo de Transição já dispõe de uma verba
para pagar dois dos 15 meses de salário em atraso às representações
diplomáticas do país no exterior.
Idelfrides
Manuel Gomes Fernandes, em entrevista à Agência de Notícias da Guiné (ANG), reconheceu
que o executivo de transição está a deparar-se com enormes dificuldades em
termos financeiros, estando a suportar os encargos salariais somente com os
recursos internos.
“Sempre
cumprimos com o pagamento de salários na Função Pública. Mas também conseguimos
fazer alguns gestos e liquidamos quatro meses as nossas representações
diplomáticas no exterior”, disse o governante.
Questionado
sobre o estado da cooperação da Guiné-Bissau com os seus parceiros multi e
bilateral, após o golpe de Estado de 12 de Abril do ano passado, Idelfrides
Gomes Fernandes disse que não constitui segredo para ninguém que o país está
sob sanções da comunidade internacional.
“Depois
da criação de um Governo inclusivo, estamos a assistir a manifestação de
solidariedade da comunidade internacional. A título de exemplo, citou a recente
visita ao país, da segunda missão de avaliação do processo de transição
composta pela Nações Unidas, CEDEAO, CPLP, União Europeia e União Africana”,
salientou.
Fernandes
acrescentou que, a partir dessa segunda avaliação, o Governo de Transição irá fazer
uma ofensiva diplomática a fim de abrir as portas para conseguir cumprir, no
mínimo, as exigências do momento.
Referindo-se
aos guineenses detidos na diáspora Idelfrides Fernandes disse não poder avançar
um número exacto, mas afirma ser um número considerável.
“Por exemplo, temos informações de que no
Senegal, estão detidos muitos guineenses por várias razões tais como o tráfico
de drogas e outros crimes. Chegou-nos informações de que, em Dakar,
recentemente, um estudante assassinou o seu colega. O Governo sempre aconselha
as representações diplomáticas a prestarem assistência jurídica aos detidos”,
disse.
ANG/ÂC
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