terça-feira, 2 de julho de 2013

Alegada Corrupção na APGB

DG refuta “qualquer” desvio de dinheiro nesta instituição pública

Bissau, 02 Jul. 13 (ANG) - O Director-geral da Empresa, Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) afirmou esta terça-feira, em Bissau que, o alegado desvio de um bilhão e duzentos milhões de Francos cfa nesta instituição estatal noticiado por um conhecido “BLOG” nacional, “não corresponde minimamente a verdade”.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné-ANG sobre o assunto, Augusto Fernando Cabi afirma que “há um plano com vista a denegrir” a sua imagem, por parte de certas pessoas que almejam vier a desempenhar funções directivas na APGB”.

“Se na verdade houve o desvio deste valor, é como que dizer que a APGB ficou durante um ano sem fazer quaisquer despesas,” afirmou Augusto Cabi para acrescentar que não há possibilidades para acções do género, dado que os pagamentos não se fazem na caixa da empresa, mas sim nas suas contas nos bancos comerciais do país.

Este responsável lembrou que no passado houve também uma acusação, em como a sua direcção teria desviado uma soma de 185 milhões de Francos cfa, através de simulação de pagamento à um cidadão da Mauritânia.

Segundo Cabi, o relatório da Inspecção Geral do Ministério das Finanças veio a concluir que não houve “nenhuma irregularidade financeira”. E pede esta instituição da fiscalização da conta do estado a tornar público o referido documento.

Augusto Cabi que disse estar de “consciência tranquila” e com moral para continuar a frente da APGB, garantiu que considerando as acções em curso e as que serão implementadas nos próximos tempos, “nunca” será demitido por fundamento de prática de corrupção ou por falta de empenho. Talvez sim,  por falta de confiança política.

Sobre as acções levadas a cabo pela sua Direcção, este responsável informou que, a sua equipa encontrou, danificados, todos os camiões adquiridos na polémica compra de 2010. Assim, segundo Cabi, passaram, numa primeira fase a alugar os veículos da empresa SANTY COMERCIAL para efectuar os seus serviços.

De seguida, conforme o DG da APGB, recorreu-se ao crédito junto da banca, através do qual se adquiriu duas máquinas que, nas suas palavras, minimizaram as dificuldades da empresa.

“A título de exemplo, um barco levava uma ou duas semanas no porto para descarregar mas actualmente, em vinte e quatro horas, termina-se o processo”, disse.

Para além do “aumento da qualidade e da extensão da pavimentação de 60% do recinto portuário”, Augusto Cabi afirmou igualmente que em Junho foi aumentado a 70 por cento o salário  do pessoal que chama do “operativo da empresa”. Também promete que brevemente, a APGB vai adquirir tractores-portuários para “resolver definitivamente, os problemas da empresa”.

Segundo uma fonte do APGB, em consequência das melhorias salariais ocorridas na empresa,  o salário mínimo  passa a ser de 133 mil Fcfa.

Augusto Fernando Cabi, funcionário de APGB” desde 2006”, assumiu as funções do Director-geral desta empresa de Capital Público depois do golpe de Estado do Abril de 2012.  

Recentemente o novo ministro dos Transportes e Comunicações, Orlando Viegas decidiu suspender o Presidente  do Conselho de Administração da APGB, alegadamente, por  desvio de cerca de um bilião e meio  de francos cfa,  desvio que Augusto Cabi afirma  não corresponder a verdade. 

FIM/QC


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