Funcionários da Guinétel
e Guiné-Telecom iniciam greve de cinco dias
Bissau, 17 Jul 13 (ANG) - Os Funcionários das Empresas de
Telecomunicações, Guinétel e Guiné-Telecom iniciaram hoje uma greve de cinco
dias exigindo o pagamento de sete meses de salário, aumento da produtividade e
a demissão da direcção por falta da dinâmica.
A greve foi decretada pelo sindicato de base das duas
empresas e o seu presidente, David Mingo, em declarações à Agência de Noticias
da Guiné (ANG) informou que os funcionários da Guiné Telecom não recebem os
ordenados há quatro meses e os da Guinétel há três meses.
“Referimos a
produtividade porque antes de 12 Abril a empresa tinha uma receita mensal de
oitenta milhões mas actualmente a receita mensal é de vinte e oito milhões.
Este montante não consegue cobrir as despesas da empresa, e este é um dos
motivos que nos levou a pedir o aumento da produtividade”, explicou David Mingo.
David Mingo disse que a
empresa contava com mais de 28 mil assinantes mas que agora só conta 12 mil assinantes.
Aquele sindicalista aponta essa redução do número de
assinantes como razão para se pedir a demissão da direcção, que acusa de falta de
dinâmica.
O presidente do sindicato de base destas duas empresas
estatais de telecomunicações revelou que o sindicato e a direcção das duas empresas
assinaram um acordo no mês de Junho último, que entretanto não foi cumprido
pela direcção e sem nenhuma justificação.
David Mingo disse que a direcção chamou o sindicato para negociações
mas limitou-se a pedir a suspensão da greve.
“A direcção para além de criar divergências com os
funcionários, ela não está em condições de resolver os problemas das empresas,
porque ninguém é contratado numa empresa de telecomunicações pelo gosto.
As pessoas são recrutadas porque sabem fazer alguma coisa”,
criticou.
ANG/LPG
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