quinta-feira, 18 de julho de 2013

Conflito Laboral



Funcionários da Guinétel e Guiné-Telecom iniciam greve de cinco dias

Bissau, 17 Jul 13 (ANG) - Os Funcionários das Empresas de Telecomunicações, Guinétel e Guiné-Telecom iniciaram hoje uma greve de cinco dias exigindo o pagamento de sete meses de salário, aumento da produtividade e a demissão da direcção por falta da dinâmica.

A greve foi decretada pelo sindicato de base das duas empresas e o seu presidente, David Mingo, em declarações à Agência de Noticias da Guiné (ANG) informou que os funcionários da Guiné Telecom não recebem os ordenados há quatro meses e os da Guinétel há três meses.

 “Referimos a produtividade porque antes de 12 Abril a empresa tinha uma receita mensal de oitenta milhões mas actualmente a receita mensal é de vinte e oito milhões. Este montante não consegue cobrir as despesas da empresa, e este é um dos motivos que nos levou a pedir o aumento da produtividade”, explicou David Mingo.

 David Mingo disse que a empresa contava com mais de 28 mil assinantes mas que agora só conta 12 mil assinantes.

Aquele sindicalista aponta essa redução do número de assinantes como razão para se pedir a demissão da direcção, que acusa de falta de dinâmica.

O presidente do sindicato de base destas duas empresas estatais de telecomunicações revelou que o sindicato e a direcção das duas empresas assinaram um acordo no mês de Junho último, que entretanto não foi cumprido pela direcção e sem nenhuma justificação.

David Mingo disse que a direcção chamou o sindicato para negociações mas limitou-se a pedir a suspensão da greve.

“A direcção para além de criar divergências com os funcionários, ela não está em condições de resolver os problemas das empresas, porque ninguém é contratado numa empresa de telecomunicações pelo gosto.

As pessoas são recrutadas porque sabem fazer alguma coisa”, criticou. 

ANG/LPG 
             







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