CEDEAO
Tribunal de Justiça organiza
conferênca sobre Direitos Humanos
Bissau
19 Mar. 15 (ANG) – “Os Dieitos Humanos, valor fundamental da CEDEAO”, é o lema
de uma conferência aberta quarta-feira em Bissau pelo Primeiro-ministro,
Domingos Simöes Pereira, e promovida pelo Tribunal de Justiça da Comunidade
Economica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO).
A
conferência que decorre até sexta-feira
é destinada aos membros dos Tribunais de Justiça, da CEDEAO, da Uniäo Economica
e Monetaria Oeste Africana(UEMOA), da Comunidade dos Estados da Africa
Central(SADC), da Comunidade Economica da Africa Central(CEMAC), entre outros,
visa sensiblizar os Estados membros dessas organizaçoes sobre a importancia dos
direitos do homem.
Discursando
na abertura dos trabalhos, Simões Pereira disse que a conferência se realiza num momento muito especial para o país tendo
em conta que está a explorar o mesmo caminho que a União Africana tinha
explorado há 35 anos quando promoveu na Líbia, com a ajuda das Nações Unidas,
um encontro de promoção dos direitos humanos em África.
Para
Simöes Pereira não se pode falar dos
direitos políticos quando nunca nenhum Governo na história da Guiné-Bissau
conseguiu cumprir a vontade democrática do povo e que até agora vai sendo enfraquecido
pela vontade das minorias políticas e sociais.
O
Primeiro-ministro disse que os guineenses continuam presos à escassez de
oportunidades e à quase ausência de direitos dignos.
O
chefe do governo enalteceu o apoio da CEDEAO durante os preparativos da Mesa
Redonda a ter lugar no proximo dia 25, em Bruxelas, e disse que o país conta
com o apoio de todos os países membros para que em conjunto se promova melhores
direitos humanos para as respectivas nações.
O
Tribunal de Justiça da CEDEAO organiza de dois em dois anos uma conferência
internacional sobre um tema de direito para dar aos actores da comunidade, aos
universitários e demais teóricos e práticos do direito uma ocasião de discutir
sobre o direito internacional em geral e ao direito comunitário em geral.
Para
este ano pretende-se encorajar os
estados membros a tomarem medidas adequadas para designar as autoridades
nacionais responsáveis pela execução das decisões do Tribunal.
ANG/FGS
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