quarta-feira, 18 de março de 2015

Navegação Marítima



IMP organiza seminário sobre Segurança de embarcações em Viagens Domésticas

Bissau, 18. 03. 15 (ANG) - O Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau (IMP-GB) organizou de terça-feira e durante quatro dias, seminário sobre a segurança de embarcações em viagens doméstica.

Em entrevista hoje a ANG, um dos dois consultores da Organização Marítima Internacional (OMI) que ministram o curso afirmou que o mesmo visa, por um lado, dar mais conhecimentos aos serviços da Administração Marítma guineenses sobre as regras de navegação com segurança das pequenas embarcações que circulam dentro do país.

Ainda, segundo o português António Moreira, também se pretende com este evento, recolher informações sobre estas embarcações na Guiné-Bissau, de formar a puder formular recomendações, tanto no plano legislativo, como no plano prático, com vista a melhoraria da segurança da navegação marítima no país.

Este antigo Capitão da Marinha Mercante de Portugal, cita como exemplo, a realização de uma aula prática, para a demonstração no terreno, da forma de inspecção duma embarcação a bordo.

Para José Maciel, também outro consultor português ouvido pela ANG, esta agência internacional especializada das Nações Unidas, da qual a Guiné-Bissau é membro, (a OMI) deseja contribuir “positiva e utilmente” para o aperfeiçoamento das condições de navegação com segurança no país.

Segundo um responsável do Instituto Marítimo Portuário (IMP) este curso é financiado pela Organização Marítima Internacional e nele participam vinte técnicos da administração marítima guineense (incluindo um técnico da Marinha de Guerra Nacional).

A Guiné-Bissau é um país que ciclicamente conhece situações de naufrágios de pequenas embarcações de transportes de passageiros e materiais, particularmente, na época da chuva.
 A título de exemplo, em Dezembro de 2012, a piroga “Quinara-ll” naufragou quando fazia a ligação entre a ilha de Bolama (sul do País) e a capital, Bissau, onde morreram dezenas de passageiros, por alegada superlotação desta embarcação.

Também o recente naufrágio de uma canoa que fazia a ligação entre as duas margens do rio Farim, norte do país, ilustra esta realidade. 

ANG/QC/JAM

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