quarta-feira, 25 de março de 2015

Mesa redonda




Parceiros de cooperação garantem mais de um bilião de euros à Guiné-Bissau

Bruxelas, 25 Mar 15 (ANG) - Os parceiros de cooperação da Guiné-Bissau decidiram disponibilizar mais de um bilião de euros às autoridades guineenses para materializar os seus objectivos de melhorar as condições de vida das populações.

O montante foi anunciado em comunicado final da mesa redonda decorrida hoje em Bruxelas na Bélgica lido pelo ministro guineense dos negócios estrangeiros, Mário Lopes da Rosa.

Os parceiros reiteraram que esta conferência não é uma finalidade em si mas sim o ponto de partida de uma nova dinâmica e uma cooperação com vista a um melhor futuro para a Guiné-Bissau.

“Os fundos dos parceiros podem dar um impulso mas o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável serão conduzidos sobretudo pelo apoio ao sector privado, particularmente através da criação de emprego, da construção da infraestruturas e transporte do acesso à energia, de um ambiente de negócio concorrencial e seguro e de um acesso facilitado do crédito”, lê-se no comunicado.

Os participantes destacaram a necessidade de respeitar os princípios democráticos e de assegurar um diálogo inclusivo nacional bem como um processo genuíno de reconciliação incluindo todos os partidos e forças politicas.

Concordaram por outro lado em continuar a apoiar a Guiné-Bissau nos seus esforços para combater o crime organizado incluindo o tráfico de drogas, e sublinharam a importância de implementar uma reforma genuína e completa do sector da defesa e segurança, considerada crucial para uma estabilidade durável. “Apelaram a comunidade internacional para apoiar os esforços nacionais de forma inclusiva e coordenada”.

Os esforços da CEDEAO para a manutenção da paz e segurança na Guiné-Bissau através da ECOMIB (missão militar) foram louvados pelos participantes que igualmente acolheram “com agrado” a extensão do mandato da UNIOGBIS até 29 de Fevereiro de 2016.

A conferência contou com a participação de delegações de 70 países e instituições, incluindo altos representantes de instituições regionais e internacional e da sociedade civil.

Do enviado especial, Salvador Gomes

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