Parceiros
de cooperação garantem mais de um bilião de euros à Guiné-Bissau
Bruxelas, 25 Mar 15 (ANG) -
Os parceiros de cooperação da Guiné-Bissau decidiram disponibilizar mais de um bilião
de euros às autoridades guineenses para materializar os seus objectivos de melhorar
as condições de vida das populações.
O montante foi anunciado em
comunicado final da mesa redonda decorrida hoje em Bruxelas na Bélgica lido
pelo ministro guineense dos negócios estrangeiros, Mário Lopes da Rosa.
Os parceiros reiteraram que
esta conferência não é uma finalidade em si mas sim o ponto de partida de uma
nova dinâmica e uma cooperação com vista a um melhor futuro para a
Guiné-Bissau.
“Os fundos dos parceiros
podem dar um impulso mas o crescimento económico e o desenvolvimento
sustentável serão conduzidos sobretudo pelo apoio ao sector privado,
particularmente através da criação de emprego, da construção da infraestruturas
e transporte do acesso à energia, de um ambiente de negócio concorrencial e
seguro e de um acesso facilitado do crédito”, lê-se no comunicado.
Os participantes destacaram
a necessidade de respeitar os princípios democráticos e de assegurar um diálogo
inclusivo nacional bem como um processo genuíno de reconciliação incluindo
todos os partidos e forças politicas.
Concordaram por outro lado
em continuar a apoiar a Guiné-Bissau nos seus esforços para combater o crime
organizado incluindo o tráfico de drogas, e sublinharam a importância de
implementar uma reforma genuína e completa do sector da defesa e segurança,
considerada crucial para uma estabilidade durável. “Apelaram a comunidade
internacional para apoiar os esforços nacionais de forma inclusiva e
coordenada”.
Os esforços da CEDEAO para a
manutenção da paz e segurança na Guiné-Bissau através da ECOMIB (missão
militar) foram louvados pelos participantes que igualmente acolheram “com
agrado” a extensão do mandato da
UNIOGBIS até 29 de Fevereiro de 2016.
A conferência contou com a
participação de delegações de 70 países e instituições, incluindo altos
representantes de instituições regionais e internacional e da sociedade civil.
Do
enviado especial, Salvador Gomes
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