Media
Guiné-Bissau deve
beneficiar de apoios de organizações internacionais
A intenção foi expressa numa reunião segunda-feira, em Accra, Ghana, entre membros da Direcção e correspondentes da Fundação dos Media da África Ocidental (MFWA), organização oeste-africana de protecção dos jornalistas, e seus principais parceiros, nomeadamente a Fundação "Open Society" .
O enfoque nestes países, segundo confidenciou a ANG o representante da "Open Society", decorre da própria situação interna dos respectivos media, caracterizada por insuficiências em termos de equipamentos e de formação de seus quadros..
"Por exemplo, na Guiné-Bissau, pelo que pude recolher do MFWA, os órgãos de informação, principalmente independentes vivem numa penúria total", afirmou Edward Pittman que adianta que, todavia, irão informar-se mais da situação no terreno para depois se intervirem.
Para Marius Dragomir, outro representante da referida organizacao no encontro de Accra, os projectos que se idealizam para esses países poderão durar entre um a dois anos, dependendo das necessidades da imprensa local e que irão trabalhar em estreita colaboração com os actores locais, nomeadamente as organizações da classe."
A estratégia da intervenção se resume em três pontos: reforço da capacidade dos órgãos locais, sensibilização do Estado e da Sociedade Civil para jogarem o seu papel na promoção da liberdade de expressão e protecção dos jornalistas e incentivar o jornalismo de investigação", reforçou Marius Dragomir.
O encontro reuniu representantes residentes da MFWA na Guiné-Bissau, Cabo-Verde, Mali e Nigéria além da representante do Instituto "Panos", baseada em Dakar, Senegal, Diana Senghor.
Despacho enviado por José Augusto Mendonça, da
ANG(correspondente em Bissau da MFWA)
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