PM satisfeito com início da campanha eleitoral
Bissau,
03 Nov 19(ANG) – O primeiro-ministro , Aristides Gomes declarou-se domingo
satisfeito com o início da campanha eleitoral para as presidenciais do próximo
dia 24 .
“Dizer
que o Governo está satisfeito de ver que a campanha eleitoral começou e que
todos os candidatos estão no terreno, a fazer campanha. É o essencial”, afirmou
Aristides Gomes, à saída de um encontro com uma missão da Comunidade Económica
de Estados da África Ocidental (CEDEAO), em Bissau.
A
organização, mediadora da crise política entre os líderes guineenses, enviou a
Bissau uma missão ministerial, liderada pelo chefe da diplomacia do Níger,
Kalla Ankourao, para se inteirar do aumento da tensão política nos últimos
dias, motivado pela decisão do Presidente cessante do país e candidato às
presidenciais, José Mário Vaz, de demitir o Governo de Aristides Gomes.
José
Mário Vaz nomeou e deu posse a Faustino Imbali, dirigente do Partido da
Renovação Social (PRS), no que é visto pela esmagadora maioria da comunidade
internacional como sendo uma medida ilegal.
Em
relação ao encontro com a missão da CEDEAO, na presença de todos os membros do
seu Governo, Aristides Gomes afirmou que a organização veio reafirmar a sua
posição de condenação à medida decretada por José Mário Vaz, mas realçou que o
mais importante para a sua equipa é organizar as eleições no próximo dia 24.
Gomes
sublinhou ainda que não é movido pelo “puxa-puxa pelo lugar”, que a sua missão
é conduzir o Governo até as eleições presidenciais e que o chefe de Estado
eleito “tem todo o direito de fazer a omelete com os ovos que quiser”.
O
político disse que tem agido dentro dos limites fixados pela Constituição e que
espera que outros ac
tores do país actuem da mesma forma.
Aristides
Gomes disse ter uma missão que vai cumprir “com toda a determinação” e que nada
irá mudar a data da realização das eleições presidenciais.
Quanto às
críticas de ingerência da CEDEAO nos assuntos internos da Guiné-Bissau, feitas
por partidos da oposição ao Governo, Aristides Gomes lembrou que o país “é
parte da comunidade internacional” e que no passado participou nos esforços de
pacificação de outros países.
ANG/Inforpress/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário