Bissau,13
Nov 19(ANG) - O director-geral do Hospital Nacional Simão Mendes considerou
esta terça-feira (12/11) de falsa e infundada as acusações do sindicato de
Pessoal Contratado de Saúde, segundo as quais, esta direcção tem estado a
tratar mal os contratados.
Segundo a
Rádio Sol Mansi, o sindicato acusou segunda-feira a direcção de ter estado a “massacrar” os funcionários contratados ao
longo do tempo.
O
director-geral do maior Centro Hospital do país, Francisco Aleluia Lopes diz
que as acusações não correspondem a verdade e contradiz que o sindicato teme um bom controlo, a nova estrutura
e dinâmica imprimida pela nova direcção.
“ Estas
declarações não correspondem minimamente a verdade. (...) nunca fizeram greve
num período longo como agora, isso porque têm algum interesse que foi desmantelado,
que tem a ver com as cobranças ilícitas, o que está a ferir a sensibilidade de
muitos que estão a reivindicar”, afirma Aleluia Lopes, para depois adiantar que
“a maioria deles está a construir casas e adquirir carros com receitas provenientes dessas cobranças
ilícitas.
As
receitas que apresentavam eram de 400 à 600 mil francos, agora com o meu
controlo, consigo arrecadar um milhão de francos CFA e nos finais de semana,
arrecado quase 500 mil francos CFA ”, disse.
Por outro
lado, Francisco Aleluia Lopes aconselha o sindicato no sentido de respeitar a
Lei Geral do Trabalho assim como outros instrumentos que regem o bom
funcionamento da Função Pública.
“ Nesse
período de greve, devem manter o serviço mínimo consagrado na Lei Geral de Trabalho
e as faltas contraídas durante o período de greve serão descontados”, avisou.
O
presidente do sindicato de Pessoal Contratado de Saúde, Reinaldo Camala disse
que até hoje quarta-feira (13/11) se a situação não for resolvida, não vão
observar o serviço mínimo nalguns departamentos desta instituição hospitalar.
Os
referidos técnicos de saúde reivindicam o pagamento de salários atrasados de
vários meses. ANG/ÂC//SG
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