Função
pública/Greve geral nos
sectores da Educação e Saúde
Bissau, 11 Out
22 (ANG) - Os funcionários dos sectores da Educação e Saúde observam desde
, segunda-feira, uma greve geral de cinco dias em reivindicação
de, entre outras,o pagamento dos
salários em atraso.
Segundo o RFI, Yoyo João Correia,
porta-voz da Frente Social que engloba os sindicatos da saúde e da educação,
explicou que diante do silêncio do Governo a greve foi a única alternativa.
“Tentámos de
tudo com o Governo, mas não querem alcançar um acordo connosco. Lamentavelmente
hoje iniciámos mais uma greve nos dois setores”,
disse.
No caderno de reivindicações da Frente
Social consta o pagamento de sete meses de salários aos professores, mais de um
ano aos funcionários do sector da Saúde, subsídios de vela e de isolamento.
São também exigidas garantias de segurança no trabalho, legislação que
proteja os funcionários dos dois setores em caso de doença e a aplicação do
Estatuto da Carreira Docente.
Os funcionários querem ainda que o Governo
proceda à efectivação de todos os professores e técnicos do sector da Saúde
contratados nos últimos anos, mas que actualmente são considerados como ilegais
na Função Pública.
O movimento social impediu o arranque das
aulas nas escolas públicas e no Hospital Simão Mendes apenas os casos graves
estavam a ser atendidos.
A greve geral termina na sexta-feira, 14
de Outubro. ANG/RFI
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